Você já tentou acessar o link de algum site público atualmente, seja ele da ANVISA, INMETRO, Ministério da Agricultura, Governo Federal ou outro qualquer?
É impressionante o volume de links que simplesmente não funcionam ou que guiam o interessado para um assunto totalmente diverso daquele pra o qual ele busca informações.
Quando esse tipo de evento acontece, é de se imaginar que ao informar o responsável pelo site ou pelas informações ou pelo departamento responsável, a funcionalidade do link será restaurada e as informações ou formulários ou seja lá qual for o destino a que o link deveria levar o interessado será restaurado, correto?
Não. Por incrível que pareça, os usuários têm que insistir por semanas a fio até que alguém atente e resolva ou, ao menos, enderece o problema.
Muitas vezes, esse tipo de problema acontece porque as Agências ou Ministérios ou Institutos alteram a aparência dos sites e simplesmente desconsideram a manutenção da funcionalidade dos links. Outras vezes, pode ser um erro de sistema.
De qualquer forma, o tempo que os interessados têm que esperar por uma solução simplesmente é inadmissível. Especialmente considerando-se que muitos processos tornaram-se 100% dependentes de tais acessos. Não tê-los equivale e não realizar as tarefas necessárias.
Tratar esse tipo de assunto com o habitual descaso a que estamos acostumados a ver o serviço público responder às demandas do mercado e da sociedade civil organizada, em geral, não torna o Brasil mais atraente a investidores e não anima os empresários locais a investir.
É obrigação dos entes públicos a manutenção da funcionalidade dos sites (com seus links), devidamente municiados de informações confiáveis e relevantes. É o mínimo que a sociedade pode esperar do Poder Público.