faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Uso de dados dos pacientes melhora a assistência em saúde

Outra das tônicas do debate foi a necessidade de ampliar a transparência dos dados de pacientes e seu uso.

“Frente a complexidade do sistema de saúde, adquirir maturidade para uso dos dados dos pacientes de forma eficiente é uma maratona”, alertou Daniel Greca, diretor de Healthcare da KPMG, durante o Seminário IESS no Healthcare Innovation Show (HIS), nesta quinta-feira (26/10), no São Paulo Expo.

O alerta deu o tom do debate “Uso do Big Data e das informações para promover cuidados integrados” que também contou com a participação de Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, Márcio Landi, diretor de Finanças e Inteligência de Mercado da Orizon, Vanderlei Leone, superintendente da Hapvida, e Fernanda Mussolino, diretora da Moka Info.

De acordo com os palestrantes, no caso brasileiro a maratona que temos pela frente é ainda mais desgastante porque diferentemente do que acontece em mercados mais maduros, aqui o paciente não está realmente colocado no centro de todos os cuidados, debates e esforços do  setor. “Debates como o de hoje são fundamentais para conhecermos o que está sendo feito e apontar as necessidades de novas práticas e ferramentas capazes de garantir a performance e a sustentabilidade do setor, mas, sobretudo, propiciar a melhor assistência ao paciente”, avalia Carneiro.

Outra das tônicas do debate foi a necessidade de ampliar a transparência dos dados de pacientes e seu uso. “Há muitos dados, mas pouca informação tem sido gerada com estes dados”, lembrou Leone. “Os diferentes elos da cadeia poderiam associar suas próprias informações com o Data SUS, dados do IBGE, ANS e outros para criar um mapa da saúde no país, identificando possíveis padrões de pacientes e morbidades. Assim, ações de prevenção e promoção de saúde poderiam ser mais efetivas”, sugere Fernanda.

Fonte: IESS