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Gestão de saúde reduz custos médicos em R$ 100 milhões

O plano de saúde representa 36% dos custos na folha de pagamento de 5% a 10% das empresas participantes.

Até 15% é quanto o investimento em benefícios compromete a folha de pagamento das empresas. Segundo a Pesquisa de Benefícios Aon 2017, uma das maiores consultorias de riscos, benefícios e capital humano do mundo, a assistência médica é o benefício mais comum, sendo ofertado por 99,8% das empresas. Em consequência do aumento do uso de planos de saúde, os custos também ficam mais caros.

De acordo com a pesquisa, o plano de saúde representa 36% dos custos na folha de pagamento de 5% a 10% das empresas participantes. Em até 5% das companhias, o custo bate a marca dos 32%. E para 10% a 20% das empresas, o plano de saúde representa 25% dos gastos na folha de pagamento.

Diante desse cenário, a Healthways, uma empresa Sharecare, trabalha na coordenação de projetos ligados à gestão de saúde, com o objetivo de controlar os custos e melhorar a qualidade na assistência. “Existe muito desperdício de recursos preciosos, usados de maneira descoordenada, e há oportunidade para mudarmos este cenário”, afirma a Dra. Ana Cláudia Pinto, diretora de Produtos da Healthways.

Com programas de gestão de saúde e bem-estar e de grupos específicos, como doentes crônicos e idosos, a Healthways conseguiu reduzir os gastos de seus clientes em mais de R$ 100 milhões, em um período de um ano. Foram cortados custos ambulatoriais, como internações e utilização de Pronto Socorro, entre outros. Segundo a Dra. Ana, o sistema de saúde atual é fragmentado e, em muitas ocasiões, ineficiente, o que causa maior risco à saúde em vez de solucioná-la. “Exames repetidos, mal-uso do PS e internações desnecessárias levam a um sistema de baixa qualidade assistencial e de custo muito alto”, explica.

Uma das importantes ferramentas que a Healthways utiliza é a modelagem preditiva, método estatístico que auxilia na identificação da população com maior necessidade de intervenção médica, possibilitando a prevenção de doenças. Ao identificar 5% da população que tem o maior risco de gerar alto custo nos próximos 12 meses, o modelo foi capaz de capturar 25% do custo total dessa população.

Com maior qualidade de vida e maior consciência sobre sua própria saúde, as pessoas conseguem focar em atividades que irão prevenir a ida ao hospital. “A coordenação de todos os diferentes serviços e profissionais da área da saúde facilita as interações dos pacientes com o sistema e melhora os resultados como um todo”, finaliza Dra. Ana.