De acordo com o Baguete, o Grupo Oncoclínicas fixou um acordo com a Microsoft para utilizar inteligência artificial (IA) com a finalidade de oferecer avanços no tratamento do câncer. A parceria presume o uso de recursos de aprendizado de máquina (machine learning) a serem empregados tanto na quimioterapia quanto na radioterapia.
As informações produzidas através de softwares de machine learning serão utilizadas para apoiar a equipe clínica sobre as melhores opções de tratamentos para o paciente.
A tecnologia expande seu aprendizado à medida que analisa um volume maior de dados e imagens.
No que tange a quimioterapia, a parceria entre Microsoft e Oncoclínicas conta um importante reforço acadêmico do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (CEST) da Universidade de São Paulo (USP).
Inicialmente, os pesquisadores do CEST irão analisar parte do banco de dados do Grupo Oncoclínicas para desenhar o algoritmo de Inteligência Artificial com meta de “orientá-la” a designar determinadas correlações com base em variáveis apontadas pelo corpo médico em parceria com a Microsoft.
Para Luís Natel, CEO do Grupo Oncoclínicas, o principal objetivo desta aliança estratégica é a promoção de impactos positivos ao tratamento de pessoas com câncer.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016 o país contou com mais de 596 mil casos de câncer. Isso faz com que o setor de saúde seja desafiado a investir em inovações que possam contribuir para a prestação de cuidados.