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Proporção de beneficiários com 59 anos sobe para 29,9%

A Pesquisa UNIDAS mostra aumento na proporção de beneficiários com 59 anos ou mais dos planos de saúde de autogestão.

A Pesquisa UNIDAS mostra aumento na proporção de beneficiários com 59 anos ou mais dos planos de saúde de autogestão, que tradicionalmente já reúnem a massa mais envelhecida da saúde suplementar. Na última pesquisa, de 2015, a proporção era de 26,6%. Agora é de 29,9%.

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Nas filiadas de grande porte (com mais de 100 mil beneficiários), a proporção é maior que 30%. A maior parte dos beneficiários da última faixa é composta por mulheres: 58%. O que pode ser justificado pela maior expectativa de vida do sexo feminino e também ao fato delas investirem mais em prevenção. Por padrão, as mulheres tem custo assistencial mais elevado que os homens por conta da maior utilização de procedimentos preventivos e também pelo uso de serviços obstétricos e ginecológicos.

“Observamos, ainda, redução da proporção nas primeiras quatro faixas, indicando um envelhecimento da massa assistida das empresas participantes. Padrão que vem sendo observado nos últimos três anos”, ressalta o vice-presidente da UNIDAS e responsável pela pesquisa, João Paulo dos Reis Neto.

Segundo João Paulo, o aumento do número de pessoas com mais de 59 anos implica em maiores custos e maior utilização do plano. O número de consultas por beneficiário/ano na última faixa etária é quase o dobro da primeira faixa. E de exames, mais que o triplo. A taxa de internação por beneficiário/ano, um dos indicadores sensíveis ao envelhecimento da massa, aumentou em 7,2%. No caso dos beneficiários com 59 anos ou mais, a taxa de internação média é de 24%, já dos jovens entre 19 e 23 anos, esse índice é de 7,4%. O custo médio por internação da última faixa etária é de R$ 19,1 mil ante R$ 7,6 mil da primeira faixa (até 18 anos).

Além dos custos, este envelhecimento também reforça a necessidade de investimento em ações de atenção primária à saúde. “O investimento na atenção primária é essencial para o controle de doenças crônicas e também evitar internações desnecessárias, além de garantir uma melhor qualidade de vida do beneficiário em qualquer faixa etária”.

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A maior parte das filiadas possui em torno de 20% de idosos com índice de envelhecimento de 200%, quase o dobro do padrão geral do mercado.

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Esta pesquisa levantou o total de 1.429 centenários entre seus beneficiários. 74% mulheres. A região Nordeste tem o maior número de centenários.

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