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Governança clínica: aprimore 3 dimensões essenciais

Auditoria clínica, gerenciamento de risco e comunicação assistencial são pilares da melhora do atendimento e da performance hospitalar

Lidar com os desafios de gerenciamento do corpo clínico é fator crucial para o bom funcionamento do hospital. A governança clínica é uma evolução necessária da gestão hospitalar e tem como objetivo melhorar a qualidade assistencial por meio de  automação, monitoramento, comunicação, treinamentos e análise de dados. Uma seleção de especialistas feita pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) aponta três áreas que devem ser melhor desenvolvidas - e como:

  1. Auditoria clínica

Tem como função primordial a melhoria contínua da assistência, por meio do exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas pelo hospital, indicando, assim, a melhor forma de execução de tarefas. Essa técnica de governança clínica exige uma equipe dedicada e amparo tecnológico para o tratamento dos dados coletados, bem como indicadores adequados, com suporte em evidências. Após medir o desempenho, é interessante visualizar a melhoria contínua e comunicar os resultados a todos os envolvidos.

  1. Gerenciamento de risco

O gerenciamento de risco parte de uma metodologia capaz de identificar, analisar e corrigir inadequações, a fim de minimizar ou eliminar riscos no alcance dos objetivos da organização. O conceito parece simples, mas, na prática, demanda disciplina, engajamento e responsabilidade dos profissionais - muitas entidade, inclusive, inserem o conceito no plano estratégico para garantir sua adoção. É preciso reconhecer, dentro do sistema, fatores humanos que possam interferir nos resultados da governança clínica e refiná-los e agir com transparência. Por fim, faz-se necessário haver responsabilização das pessoas, particularmente, da liderança.

  1. Comunicação assistencial

Baseia-se, principalmente no aprimoramento da comunicação entre os profissionais de assistência, buscando incrementar o trabalho em equipe. O objetivo da comunicação assistencial é minimizar o peso da hierarquia e fazer com que todos, alinhados a um mesmo objetivo, confiem mutuamente entre si, melhorando a comunicação e, como consequência, a qualidade da assistência.