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Hospital Digital: 3 modelos de certificação digital

Apesar de aparentar ser uma das etapas mais simples do processo de transformação, a assinatura eletrônica demanda cuidados

Uma das etapas para atingir o status de  Hospital Digital é a implantação do certificado digital. Uma vez eliminado de vez o papel das operações, é preciso eletronizar a validação da assinatura de documentos, de forma a garantir autenticação, sigilo e integridade do conteúdo.

“Existem alguns modelos de assinatura digital. Ela pode ser realizada via cartão, token ou por meio do Hardware Security Module (HSM)”, explica Alexandre Erik Costa, gerente de contas da MV. Para o especialista, a escolha do formato utilizado para a  assinatura digital é crucial para o bom desempenho do Hospital Digital. “Cada modelo tem benefícios distintos, adequados a aplicações diferentes. Esses benefícios devem ser analisados antes da aquisição. É preciso considerar, também, a estrutura do corpo clínico, já que todos os médicos precisarão possuir sua própria autenticação”, afirma.

Costa explica algumas vantagens e desvantagens de cada modelo de certificação:

  1. Cartão

Apesar de ser uma das formas mais comuns de certificação digital, nem sempre cumpre com a função como o esperado. Isso porque o médico pode esquecer ou perder o cartão, impossibilitando sua ratificação e identificação, inviabilizando, assim, a assinatura digital e comprometendo a validade do documento. Documentos armazenados sem a assinatura do médico podem se tornar um risco à credibilidade do hospital.

  1. Token

Também conhecido como “chave eletrônica”, é um dispositivo gerador de senhas, geralmente sem conexão física com o computador. Alguns modelos podem ser acessados por meio de aplicativo de celular. Apesar de também precisar ser transportado pelo médico, é considerado mais seguro que o cartão por gerar senhas temporárias e únicas.

  1. Hardware Security Module (HSM):

É um dispositivo físico de computação que guarda e gera chaves digitais para autenticação. É o mais seguro porque realiza criptografia das informações. Tradicionalmente, tem formato de placa plug-in ou de dispositivo externo que se liga diretamente a um computador ou servidor de rede. Esse dispositivo não precisa ser transportado pelo médico, evitando o esquecimento ou a perda.