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Os programas de mHealth estão atingindo o público certo?

Um programa de mHealth na área rural do Texas tem como público o que se considera um grande buraco no segmento da saúde: comunidades remotas que não conseguem os serviços de prevenção que precisam. O problema é que o sistema de mHealth não está funcionando para populações carentes, já que ela não conseguem acessá-la e nem pagar por ela. Porém, um novo programa está para entrar em cena e ele promete prover acesso à saúde para os que mais precisam.

Um programa de mHealth na área rural do Texas tem como público o que se considera um grande buraco no segmento da saúde: comunidades remotas que não conseguem os serviços de prevenção que precisam.

O problema é que o sistema de mHealth não está funcionando para populações carentes, já que elas não conseguem acessá-la e nem pagar por ela. Porém, um novo programa está para entrar em cena e ele promete prover acesso à saúde para os que mais precisam.

Chamado de DOC (Diabetes and Obesity Control), a colaboração inclui empresas como a AT&T, IBM, Walmart, PriceWaterhouseCoopers e a University of Texas School of Public Health. A Dra. Lynda Chin, da University of Texas School of Public Health diz que o objetivo é criar uma ‘’estrada da saúde’’, que traz esses serviços para o consumidor, ao invés de esperar que ele vá a clínicas, consultórios ou hospitais.

‘’Nosso sistema de saúde nunca foi construído para lidar com doenças crônicas’’, disse Chin. ‘’Ele sempre foi focado no provedor, com muito pouco incentivo para manter o povo saudável. Agora estamos começando a virar o sistema de cabeça para baixo para trazer a saúde para o paciente’’.

O Projeto está sendo lançado em Cameron Conty, no Texas, o condado mais ao sul do estado e lar de mais de 400 mil residentes. Dados estimam que aproximadamente 60% de sua população é diabética ou pré-diabética, uma condição que custa cerca de 19 bilhões de dólares anuais para o Estado.

‘’Cameron County também é muito rural e pobre, com um grande fluxo de imigrantes mexicanos’’, conta Chin. ‘’Eles também não procuram cuidar da saúde, a não ser que seja absolutamente necessário. Eles não têm tempo, dinheiro ou interesse em usar wearables ou qualquer forma de mHealth’’.

O Projeto DOC procura criar uma aproximação pública-privada que entregará uma plataforma de monitoramento remoto para, eventualmente centenas de residentes que possuem mais de uma condição crônica. A rede também promove o monitoramento via mHealth para residentes através de estabelecimentos locais, como o Walmart, e melhora o compartilhamento e análise de dados através dos provedores de saúde da região.

Chin diz que os residentes da região estão ‘’muito interessados em aprender sobre mHealth’’, mas não se eles tiverem que sair de suas rotinas para usá-lo. A infraestrutura de saúde local precisa trazer a eles a mensagem de que a saúde é importante.

‘’Manutenção preventiva da saúde é o primeiro passo para melhorar a administração de doenças crônicas’’, diz Chin.

Isso não será fácil. O universo da saúde, mesmo que esteja mudando para entregar tratamentos baseados em qualidade, ainda é acessível só para quem pode pagar serviços de mHealth – o que geralmente representa pessoas que já têm uma consciência saudável.

Ela completa, dizendo que o Projeto DOC procura criar um ‘’sistema de saúde que se baseia em levar empenho e dar escolha para as pessoas’’. Ele tem como alvo populações carentes desses serviços com doenças crônicas. Segundo a doutora, é onde os dólares estão sendo gastos e desperdiçados.

‘’Nós precisamos fazer esses pacientes se importarem com sua saúde’’, conclui Chin. ‘’Um empenho maior leva a uma saúde melhor, menos complicações e melhores resultados clínicos a curto e longo prazo’’.

O problema de populações carentes de serviços de saúde não acontece só nos Estados Unidos. Uma forma promissora de ajudar é entregando serviços de mHealth acessíveis. Você pode conhecer o que está sendo feito no segmento ao visitar o CIO Forum, no HIS – Hospital Innovation Show.

Serviço:

Hospital Innovation Show

Datas: 27 e 28 de setembro

Local: São Paulo Expo

Rodovia dos Imigrantes, s/n – Vila Água Funda

Este artigo foi adaptado do site mHealth Intelligence