Um artigo da Medical Economics descreveu que o melhor jeito para clínicas autônomas cobrarem pelos serviços é sob os dados recolhidos, sendo esse o melhor meio de valorizar o trabalho do prestador e ao paciente.
Pequenas clínicas devem focar na melhor gestão de dados coletados para evitar penalidades a partir do armazenamento desproporcional em grandes hospitais, por exemplo. Ainda comparado ao modelo norte-americano em que o MACRA e o Medicare não se aplicam.
Diferente desse modelo, as clínicas brasileiras não possuem um programa institucionalizado para pagamento por performance como o MIPS (Merit-based Incentive Payment System) ou Sistema de Incentivo ao Pagamento baseado no mérito. Por isso, é necessário bastante planejamento para manter a independência da sua clínica.
Para isso, separamos quatro dicas básicas:
01. Faça sua pesquisa - Muitos prestadores não prestam atenção na burocracia que pode ser usada ao favor deles e a favor da clínica, mas o bom conhecimento e entendimento delas podem auxiliar a entender onde a clínica se encontra em qualidade e onde precisa melhorar.
02. Obter um sistema eletrônico de registro de dados, se você ainda não tem um - Não importa o tipo de métricas que a clínica escolha utilizar para relatar, sem um sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens, a recolha e a integração de dados é praticamente impossível.
03. Considere participar de uma rede - Para as pequenas empresas que procuram equilibrar sua autonomia clínica sem romper a base de recolha de dados e elaboração de relatórios digitais, redes de clínicas ou organizações de cuidados responsáveis podem oferecer algum alívio, consultórios também acabam recebendo prêmios de desempenho a partir da organização de cuidados responsáveis com as quais são filiados.
04. Trabalhe para desenvolver workflows mais eficientes - Às vezes, um sistema de armazenamento de dados problemático simplesmente pode decorrer de uma falha da clínica em configurá-lo corretamente. É crucial que os médicos tomem parte de seu tempo para personalizar o sistema de acordo com as necessidades dos seus funcionários, através da criação de modelos ou lembretes sobre uma métrica crítica de qualidade, por exemplo.