Dados do Sistema Único de Saúde (SUS – 2013) apontam 170.805 internações por acidentes de trânsito no Brasil. Quando são somados acidentes domésticos e transferências entre unidades de saúde, o número de brasileiros que em algum momento utilizam um veículo de resgate aumenta consideravelmente. Dentro deste panorama, um segmento que vem ganhando destaque é o de transporte aeromédico, que utiliza jatos e helicópteros em suas operações, tornando o socorro mais rápido. A Magnamed, empresa nacional voltada para o mercado de critical care, aponta o crescimento da venda de equipamentos Oxymag e OxyMag Agile, ventiladores pulmonares portáteis, para este tipo de atendimento.
Além do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), várias empresas que seguem normas e legislações específicas vigentes do Comando da Aeronáutica, estipuladas pelo Departamento de Aviação Civil, estão aptas para prestar este tipo de serviço para as redes particulares e públicas de saúde. Um exemplo é a Helisul, empresa paranaense que atua no Brasil e em todos os países do continente americano com uma frota de 2 aviões e 13 helicópteros.
De acordo Rodrigo Vechi, diretor da Helisul, para estarem aptas a esta prestação de serviço as unidades se transformam em UTIs aéreas, com todos os equipamentos necessários para atendimento inicial ao paciente (no local da chamada) visando sua estabilização inicial, preparo e transporte com condições de suporte avançado à vida até instituição de saúde que dará a continuidade do atendimento. “Um dos equipamentos de suma importância nesta estrutura é o ventilador pulmonar”, explica o executivo. A empresa utiliza, para este fim o Oxymag, equipamento compacto, com interface intuitiva, fabricado pela Magnamed.
Vech explica o motivo da escolha. “O Oxymag é pequeno, de fácil manuseio e atende diferentes perfis de pacientes (bebês, crianças ou adultos). Se em um transporte atendo um adulto, no seguinte posso atender um bebê e modificar os parâmetros em segundos. Não há necessidade de ter vários ventiladores pulmonares a bordo”, ressalta.
Para poder trabalhar no resgate aéreo, a equipe (composta por um médico, um enfermeiro e o piloto) precisa passar por um treinamento específico e também se adequar. Os profissionais de saúde, além do ensino superior, devem estar habilitados para ações de atendimento pré-hospitalar e aeromédico nas modalidades de resgate e transporte Inter-Hospitalar. Já os pilotos devem ser habilitados de acordo com as normas e regulamentos vigentes do Comando da Aeronáutica, Código Brasileiro de Aeronáutica e Departamento de Aviação Civil.
Para atuação em ações de resgate em helicópteros, sob a orientação do médico da aeronave, é recomendável que o piloto possua capacitação em manejo auxiliar de pacientes, em caso de apoio ao médico responsável, se necessário. “O manejo do Oxymag é tão simples que agilizou inclusive o treinamento de nossas equipes”, completa Vechi.
Com planos de expansão, o executivo afirma que manterá a parceria com a Magnamed. “Nosso espaço físico de trabalho é limitado ao tamanho das aeronaves. Por isso os ventiladores pulmonares compactos atendem às nossas exigências. O fato da interface ser de fácil utilização também faz toda a diferença”, finaliza o diretor.