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Conheça os avanços da medicina para cirurgias renais

No Brasil, estima-se que 10% da população adulta tenha algum grau de perda de função renal e a maioria descobre a doença tardiamente.

Nos últimos anos, a medicina tem promovido grandes avanços para o tratamento cirúrgico dos rins. As novas tecnologias tornam os procedimentos mais precisos e minimamente invasivos, o que aumenta a segurança para médicos e, principalmente, para os pacientes. No Brasil, estima-se que 10% da população adulta tenha algum grau de perda de função renal e a maioria descobre a doença tardiamente. Os rins são fundamentais para o equilíbrio do organismo, pois removem toxinas e excesso de água do sangue, além de controlar a pressão arterial, produzir glóbulos vermelhos e manter os ossos saudáveis.

Normalmente indicadas para estágios mais graves, as intervenções cirúrgicas são realizadas por urologistas e podem ser necessárias tanto para o tratamento de cálculo renal, quanto para casos mais raros, como câncer. A pedra nos rins, comum entre os brasileiros, é responsável pela maior parte das operações renais realizadas no Hospital Santa Marta, em Taguatinga.

Os cálculos são diagnosticados através de exames radiológicos e, a depender das características de tamanho, localização e possíveis sequelas, determina-se o tipo de tratamento. Para os casos cirúrgicos, há que se determinar, também, o tipo de intervenção a ser realizada. “As cirurgias endoscópicas correspondem pela grande maioria dos tratamentos para cálculos renais aqui no Hospital. São procedimentos minimamente invasivos, sem corte, podendo a internação ser inferior a 24 horas”, explica o urologista Rafael Maurmo.

Segundo o médico, há também a nefrolitotripsia percutânea que consiste na punção do rim guiada por radioscopia e é indicada em cálculos muito grandes. “Mesmo nesses casos, a incisão é mínima (em torno de dois centímetros) e o tempo de internação, normalmente não passa de dois dias”, ressalta.

Os avanços também vieram para o tratamento do câncer renal. Menos invasiva, a Nefrectomia Parcial realizada por videolaparoscopia consiste na retirada do tumor com boa margem de segurança, preservando a parte saudável do órgão. “A cirurgia é realizada por pequenas incisões de três centímetros no abdome, diferente das de 20 – 30 centímetros da técnica convencional. Assim, há menor perda sanguínea, menor tempo de internação, menor dor pós-operatória, além da vantagem estética”, complementa Maurmo.

Em todos os casos, a prevenção e a realização do tratamento adequado evitam que os problemas evoluam para a perda irreversível da função renal. Uma das maneiras de se prevenir é manter o corpo hidratado, estar atento à coloração da urina, diminuir a ingestão de sal e realizar acompanhamento médico periódico.