A Saúde já está sendo afetada por mudanças rápidas em sua conjuntura, mesmo no contexto brasileiro, mas uma mudança ainda mais drástica pode estar a caminho: doutores robôs movidos à inteligência artificial.
Pode parecer uma obra da ficção, mas esta realidade já está pronta para assumir o controle de outras indústrias de maneira avassaladora sob a forma de inovação, tal como carros que dirigem sozinhos, de acordo com a matéria da The Conversation. É provável que os pacientes fiquem apreensivos, afinal, até mesmo a tecnologia mais avançada está longe de ser infalível. Entretanto, segundo o artigo, os robôs são mais precisos em determinados procedimentos do que os humanos.
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A Saúde vem avançando na adoção de tecnologia inteligente, desde robôs que conduzem conferências e que coletam dados do paciente até os que fornecem ferramentas para tomada de decisão como o Watson da IBM e os que fornecem ferramentas para cirurgia robótica como o da Vinci.
Além disso, há um precedente para a indústria de saúde em adotar novas abordagens radicais que funcionam em outras indústrias: Hospitais que adotaram as técnicas da indústria automotiva de Lean melhoraram significativamente o tempo de espera, custos e resultados, segundo artigo da FierceHealthcare.
O uso crescente de inteligência artificial na Saúde beneficiaria tanto a tomada de decisão e a habilidade dos profissionais em determinar o melhor plano de ação, assim como tais avanços não tomariam o lugar dos prestadores de cuidado "de carne e osso", afirmaram Bertalan Meskó, médico futurista, M.D., Ph.D., e Herbert Chase, M.D., da Universidade da Columbia para a reportagem da Mobile Health Global.
"Não importa o quão inteligente as máquinas se tornem, médicos sempre serão imprescindíveis na gestão entre a máquina e o paciente, para tentar adequar as recomendações que estamos recebendo", disse Chase.
Ao invés disso, o benefício real de tais avanços será o tempo extra, energia e atenção que eles proporcionam para os médicos atenderem as necessidades dos pacientes, de uma maneira que apenas humanos conseguem, ao invés de focar na coleta de informação clínica, de acordo com o artigo.
*Com informações do Fierce Healthcare em 10/02/2016