São os conhecidos programas de compliance. Em saúde, essas práticas refletem em um diferencial regulatório em um mercado competitivo e em um cenário em que as empresas são desafiadas diariamente a aumentar a eficiência dos seus processos.
Ações desse tipo já são realidade para muitas organizações internacionais e não seria diferente no setor de saúde. A cultura de compliance, que nada mais é que a obrigação de cumprir as leis e regulamentos que uma empresa e todos os seus colaboradores têm, deve servir de balizador nas relações dos seus associados com os diversos stakeholders da organização, independente de seu porte.
Em uma empresa de saúde, a cultura de compliance tem o mesmo peso de uma acreditação e certificação de qualidade. Especialistas apontam que, para o setor, a cultura de compliance é fundamental, afinal, assim como qualquer outra, instituições de saúde também dependem de terceiros para a sua prática comercial. Atualmente, somente multinacionais de saúde trabalham com um código de conduta para balizar toda sua cadeia produtiva. O ideal é que os hospitais passem a adotar e exigir uma postura de compliance tanto de seus fornecedores quanto de seus colaboradores.
Ao por em prática um código de conduta, o ideal é que instituições passem a exigir uma postura idêntica tanto de seus fornecedores quanto de seus colaboradores. Isso, de certa forma, impacta médicos e funcionários, que também são atingidos pela mudança cultural da organização. O compliance também atende a exigências vinculadas ao aprimoramento da inteligência de riscos nas organizações. Ou seja, ao adotar as práticas, a instituição se destaca no mercado em função de sua transparência e ética no tratamento aos pacientes e ainda mitiga qualquer tipo de risco que a companhia possa enfrentar. Além de mitigação do risco de perda da reputação, estar à frente na gestão de compliance permite velocidade no desenvolvimento de novos produtos em conformidade com os requerimentos regulatórios e boas práticas de mercado.