Do ponto de vista de gestão, as instituições de saúde são as mais complexas de serem administradas. Isso porque a quantidade de informações gerada diariamente pelos seus diversos sistemas extrapola o de muitas empresas de grande porte. São vários serviços, profissionais e situações simultâneas. Ao mesmo tempo um hospital é hotel, lavanderia, serviços médicos, limpeza, vigilância, restaurante, recursos humanos e relacionamento com o consumidor.
São diversos sistemas que geram diferentes dados e que necessitam de armazenamento. Mais do que isso, é preciso que esses dados estejam disponíveis para seu uso, quando for pertinente. Cada vez mais, administradores percebem que a excelência da prestação de serviço de um hospital esbarra na profissionalização da gestão. E, para ser bem sucedido, esse gerenciamento precisa tratar e ter disponíveis todos os dados gerados pelas áreas paralelas à assistencial para conhecer todos os indicadores e resultados obtidos pelo hospital.
Por isso, o armazenamento em nuvem é o mais indicado para manter as informações em segurança. Seguindo uma tendência de descentralização, a computação em nuvem oferece considerável queda dos custos de propriedade e de operação, já que promete diminuir o espaço físico no Data Center. Também não é necessário dispor de computadores e servidores com grande capacidade de processamento. Além disso, a computação em nuvem já é um passo adiante no que diz respeito a futuras expansões, ao prever integrações entre sistemas futuros.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto MarketsandMarkets concluiu que a computação em nuvem no setor de saúde deve atingir US$ 5,4 bilhões até 2017. A previsão mostra que a desconfiança e o medo em relação ao uso da computação em nuvem na área da saúde estão diminuindo gradativamente. A crescente demanda por este tipo de serviço também deve estar aliada à necessidade de diminuir custos com infraestrutura de TI.
A segurança, no entanto, ainda é uma questão que precisa ser resolvida. Embora ofereça alta acessibilidade, a computação em nuvem exige das empresas uma visão ampla e aberta. A virtualização de informações deve crescer cada vez mais no setor de saúde e, com isso, a discussão sobre a segurança também.