V Estudo Saúde Ativa - Gerações realizado pela SulAmérica Saúde traz informações importantes para a compreensão da Saúde Populacional brasileira e suas tendências. O Saúde Business vem publicando partes do estudo e nesta quarta-feira (25/11) a informação relevante é a que as gerações mais jovens demonstram desinteresse pela administração pública. Este trecho do estudo analisou dados demográficos (distribuição por gerações, sexo e ramos de atividades) para traçar o perfil de cada geração (x, y, z e baby boomer) quanto à seus interesses profissionais.
Enquanto os participantes das Gerações X e Y ocupam cargos nestas instituições, sejam elas federais, estaduais ou municipais, os jovens da Geração Z não atuam nessas esferas. A ausência dos Baby Boomers na área também é explicada, em grande parte, por abranger a população com idade mais avançada (até 68 anos).
O levantamento analisou 43.641 questionários respondidos por uma população distribuída em 262 empresas clientes do grupo, em 13 capitais do país, de 2010 a 2013. A amostra é composta de 40% de mulheres e 60% de homens. O questionário aplicado é parte integrante do Programa de Gerenciamento de Fatores de Risco (GFR) da companhia. Essa é a terceira das cinco publicações que serão feitas no portal Saúde Business sobre o estudo.
Leia as publicações sobre esse estudo: O estresse nas diferentes gerações [Estudo]
Hábitos e comportamentos nas diferentes gerações [Estudo]
O estudo permite ainda promover análise comparativa entre os perfis populacionais de acordo com as diferentes gerações. As gerações analisadas foram classificadas da seguinte forma:
Esta parte do estudo analisou dados demográficos (distribuição por gerações, sexo e ramos de atividades) para traçar o perfil de cada geração quanto à seus interesses profissionais.
Como resultado, identificou um desinteresse dos mais jovens pela administração pública. Enquanto os participantes das Gerações X e Y ocupam cargos nestas instituições, sejam elas federais, estaduais ou municipais, os jovens da Geração Z não atuam nessas esferas. A ausência dos Baby Boomers na área também é explicada, em grande parte, por abranger a população com idade mais avançada (até 68 anos).
O segmento industrial, composto por empresas de fabricação de bens duráveis, não duráveis, metalurgia, mineração e química, é o campeão de empregabilidade de todas as gerações e representa mais de 35% das profissões avaliadas, seguido pelo setor financeiro (bancos, serviços financeiros e seguradoras) e comércio. Dos ramos de atividades citados na pesquisa, a Geração Z se identifica com comércio e informação/comunicação, que contemplam empresas ligadas à tecnologia, telecomunicação, rádio e TV e alojamento/alimentação, enquanto a Geração Y revela preferência por atividades profissionais e administrativas, envolvendo empresas de advocacia, auditoria, arquitetura, gestão empresarial e pesquisa.
Características como curiosidade e conectividade constante, além da necessidade de manter-se informado sobre tudo e todos ao seu redor, são facilmente encontradas na geração mais jovem (Z) e podem refletir na escolha das profissões, como o interesse pela comunicação.
Para o Superintendente de Gestão de Saúde Populacional da SulAmérica, Gentil Alves, "a geração Z nasceu em um mundo globalizado. As pessoas dessa geração vivem numa outra velocidade. É preciso compreendê-las e o mercado de trabalho estar preparado para absorvê-las da melhor maneira possível. Essa geração tem de ser entendida, já que possui a capacidade de desenvolver diversos projetos ao mesmo tempo. Uma geração que gosta de desafios e necessita de um ambiente que explore todo o seu
potencial numa realidade multitarefas".