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7 fatores individuais com impacto em gestão de saúde populacional

Estudo da Rand Corporation mostra caminhos para superar maus hábitos e melhorar o desempenho dos sistemas de saúde

Custos crescentes, doenças e tecnologias mais complexas e uma população nem sempre mais saudável compõem a tríade de todas as discussões sobre as mudanças necessárias nos sistemas de saúde, em qualquer parte do mundo.

Essa combinação, que deixa todos os players da cadeia insatisfeitos - fontes pagadoras, prestadores de serviços e usuários -, leva à criação de novos conceitos e mecanismos para entender e solucionar os obstáculos que impedem as populações de manterem sua qualidade de vida, sem colocar em risco as finanças de empresas e nações.

Uma delas, a gestão de saúde populacional, tem o objetivo de, justamente, coletar e analisar dados, que levem à criação de programas efetivos de promoção da saúde e prevenção de doenças. Em teoria, tudo perfeito, mas o sucesso desses programas sempre esbarra na falta de uma real cultura de saúde e no baixo engajamento do paciente.

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Por isso, a Rand Corporation, think tank norte-americano especializado em saúde, elaborou uma lista com sete medidas a serem adotadas para neutralizar fatores individuais que impactam na qualidade de vida dos indivíduos:

1) Combater convites para beber e fumar - Isso inclui mudar a disposição de bebidas e cigarros em pontos comerciais, de forma a evitar a compra por impulso, e reduzir a exposição de crianças e adolescentes à propaganda desses produtos;

2) Medir os efeitos do fumo e de ações de prevenção ao fumo - Como forma de melhorar a adesão e o progresso dos participantes e programas de antitabagismo. Ao se adotar métricas claras, é possível acompanhar a evolução do paciente e realizar intervenções mais rápidas, para ajudá-lo a atingir o resultado esperado

3) Trazer bem-estar ao ambiente de trabalho - A indústria de bem estar no trabalho já movimenta US$ 6 bilhões nos Estados Unidos. Os programas geralmente estão divididos em gestão do estilo de vida, que propõe mudanças para funcionários identificados nos grupos de risco para doenças crônicas, e gestão de doenças, para ajudar os crônicos a gerenciarem melhor suas condições físicas.

4) Lutar contra a obesidade - Considerada uma epidemia global, a obesidade traz custos pesados ao setor: cuidar de pacientes severamente obesos custa o dobro do que cuidar de indivíduos com peso normal. É preciso focar na economia do consumo de comida - cada vez mais barata, mas de baixa qualidade, e na forma como os produtos alimentícios são vendidos.

5) Entender o papel da espiritualidade - Considerando o envolvimento de grande parte da população com a religião, as congregações podem desempenhar um papel importante na conscientização sobre hábitos de vida mais saudáveis.

6) Promover a resiliência da comunidade - Uma comunidade resiliente se recupera das perdas mais rapidamente e aprende com as catástrofes passadas para se preparar para o futuro. A construção de uma comunidade mais resiliente passa, entre outros fatores, pela parceria entre governo e agentes não-governamentais; engajamento, para garantir que populações em risco participem do planejamento; educação para levar a informação que as pessoas precisam; e autossuficiência, para construir o sentimento de autoconfiança.

7) Impulsionar a equidade - Idade, gênero, etnia e local de moradia influenciam no tipo de tratamento que as pessoas vão receber e nos resultados que vão alcançar. Reconhecer e identificar essa disparidade permite a adoção de medidas corretivas, que caminhem para solucionar o problema.

Serviço – A Live Healthcare Media convida você a participar desse debate no Health 2.0 Latin America, que acontecerá dentro do Hospital Innovation Show.

O quê: Health 2.0 Latin America

Onde: Hospital Innovation Show – Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600 – Pinheiros, São Paulo – SP – CEP 05402-000)

Quando: 28 e 29 de setembro de 2015

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