A Saúde é de todos. É essa consciência que tem que permear a mentalidade dos indivíduos e dessa forma tornar-se uma cultura social, refletida nas empresas, nas políticas, em todas as organizações e serviços de uma cidade, Estado e País. Enquanto isso não é uma realidade, cada um pode se tornar um agente dessa meta. Não é à tona que assistimos o surgimento de alianças entre instituições nesse sentido, como é o caso da brasileira Asap (Aliança para a Saúde Populacional) e da Care Continuum Alliance, principal entidade mundial em gestão de saúde populacional (GSP).
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Há dois anos, o Saúde Business esteve em um fórum promovido pela Asap que contou com a presença de Frederic Goldstein, CEO da Care Continuum Alliance. Ele dizia que “você altera a população com uma pessoa de cada vez. Se esquecer disso, o trabalho não vai ser feito”.
Há estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) que dizem que a saúde do funcionário deva estar no ativo, porque uma empresa mais saudável deve ter um valor mais alto no mercado financeiro. O debate é esse, não mais apenas nos EUA, mas no mundo. Vamos reconhecer, estimular e premiar as pessoas por se manterem saudáveis? As organizações por promoverem ações em prol da saúde? Os profissionais da área de saúde pela Saúde dos seus pacientes?
Startups e novos modelos de negócios surgem de olho nessas possibilidades, afinal, o custo médico representa cerca de 30% do que uma empresa gasta com saúde, enquanto os outros 70% estão na perda de produtividade, já que os empregados trabalham pior, faltam no serviço, ou vão trabalhar, mas não aguentam o dia completo.
O Saúde Business promoveu em maio deste ano um rico debate sobre "O envelhecimento pede um novo modelo de negócio?". Ao ler você pode conhecer alternativas que andam surgindo e devem ditar o futuro da Saúde.
Aliada a essas iniciativas que visam mudanças comportamentais e de estilo de vida de uma população – o que por sinal já é um desafio e tanto – está a tecnologia. Em seu discurso no Forum, ainda atual, Goldstein afirmava que “as crianças hoje não respondem mais ao telefone, mas mandam torpedo, e isso está mudando o comportamento das pessoas. Elas olham para o celular 50 vezes por dia, então isso muda o comportamento no consumo. Se você receber no celular a notícia que a glicose do seu sangue está alta e o que você pode ou não comer, de repente você vê a mensagem na fila do supermercado e já toma uma atitude”.
A diretora de eGovernment Brasil na Telefônica Vivo, Kátia Galvane, compartilhou uma apresentação que mostra as potencialidades do Brasil para a adição das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e os benefícios decorrentes disso.
Fonte: Publicação PwC (“Emerging mHealth: paths for growth”, June 2012)
(1)Tecnologias de informação e comunicação
Fonte: Paper Healthcare unwired – PwC Health Research Institute
O envelhecimento da população e o aumento dos crônicos torna a gestão da saúde populacional algo ainda mais urgente. Aqui você pode ver alguns exemplos de serviços tecnológicos oferecidos aos crônicos.
Fonte: PwC mHealth Apps and the Six Success Principles
(1)Serviço nacional de saúde do Reino Unido
Fonte: National Health Service (NHS) ; www.publicservice.co.uk
Recentemente entrevistei o Diretor do Departamento de Conhecimento, Ética e Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), Najeeb Al-Shorbaji (Jordânia), que pode explorar bastante as tecnologias em favor de uma saúde sustentável, acho que vale como leitura complementar AQUI.