A OPA foi criada em 2012 pela gerontóloga Tássia Chiarelli. Empresa selecionada pela Incubadora de Negócios Sociais da USP Leste, a OPA é uma empresa de comunicação e entretenimento em gerontologia. Possui um canal de conteúdo sobre bem-estar e experiências de vida, o qual também divulga diferentes atividades que podem ser do interesse do público maduro. Algumas dessas atividades é a própria OPA que cria e desenvolve. Recentemente uma delas foi honrada com um prêmio que mostra a excelência do trabalho: a OPA foi uma das ganhadoras do Prêmio Mulheres Tech em Sampa, promovido pelo Google, a Rede Mulher Empreendedora, e a Prefeitura de São Paulo, no dia 07 de fevereiro, durante a Campus Party 2015. Conversei com Tassia sobre a OPA e sobre o projeto premiado. Confira:
1) Conte um pouco sobre a OPA e seus projetos.
A OPA busca interagir e gerar novas experiências com o seu público por meio da integração do ambiente virtual com o off-line. Desde o início em 2012, a OPA está incubada na USP Leste. De lá para cá, desenvolvemos o conceito de negócio, estruturando os serviços e criando uma rede de parceiros. Hoje começamos a colher os frutos de todo o nosso trabalho e empenho. O site foi uma das primeiras iniciativas da OPA e por esse motivo temos um imenso carinho. Além de produzirmos matérias informativas, também contamos histórias reais de pessoas que tenham alguma mensagem de vida para compartilhar. Esse ano, estamos também com novas atividades presenciais em andamento; podemos citar o projeto “Memórias”, de estimulação cognitiva e o projeto “Mulheres 50 + em Rede”.
2) Conte sobre o Projeto “Mulheres 50+ em Rede”, que foi premiado na Campus Party.
O projeto “Mulheres 50+ em Rede” trata-se de uma iniciativa na qual apostamos que trará um retorno significativo para a vida das participantes. A proposta do projeto é oferecer capacitação digital para mulheres a partir de 50 anos que já tenham um pequeno negócio.
Além de o projeto proporcionar mais conhecimento sobre recursos digitais, também tem o intuito de motivar a criação de uma rede de empreendedoras 50+, o estímulo à inovação e criatividade, e muito mais.
3) Quais oportunidades enxerga para a OPA? Como e para onde acha que ela vai crescer?
Esse ano nós estamos com projetos em desenvolvimento que irão complementar e ampliar a área de atuação da OPA. Ainda não podemos falar muito sobre alguns deles, entretanto podemos adiantar que envolvem temáticas como a fotografia e literatura. São novas maneiras de disseminar a mensagem da OPA: “transforme o seu tempo disponível em oportunidade”.
4) Como tem sido sua experiência de empreender para o público idoso? Que mensagem deixa para quem quer empreender para idosos?
A mensagem que eu deixo é que siga em frente!
No caso da OPA, nós não restringimos somente ao público idoso, porque o nosso intuito é promover a socialização entre as gerações. Por isso, a OPA é direcionada para o público da Terceira Idade, mas não exclusiva.
De qualquer forma, tem sido muito gratificante trabalhar com idosos. Eles são bem exigentes quanto ao serviço, aprovam um atendimento diferenciado e também tem demonstrado ser um público fiel quando gostam do que é oferecido. Posso dizer que grandes referências em minha vida são de pessoas que participam dos nossos projetos, conhecidos como Amigos OPA.