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Mater Dei prepara sucessão para garantir perenidade

Três netos dos fundadores já estão no processo para assumir a gestão

Neste ano o Mater Dei completou 34 anos. E a comemoração ocorreu junto com a realização de um projeto antigo: a expansão da rede com a inauguração da unidade Mater Dei Contorno. Somado ao Mater Dei Santo Agostinho, o hospital consolida a Rede Mater Dei de Saúde, criada em 2013. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 56% da população tem plano de saúde, o que causa um déficit de leitos hospitalares e de serviços médicos. O projeto de expansão, que nasceu bem antes da compra do terreno em 2010, foi criado para atender ao crescimento dessa demanda da saúde suplementar. 




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Por se tratar de uma empresa familiar, a governança corporativa e a parceria com a Fundação Dom Cabral no processo de sucessão das gerações foram essenciais para garantir a desejada perenidade e o crescimento sustentável. Segundo o presidente do Hospital, Henrique Salvador, que pertence a segunda geração, três netos dos fundadores já estão no processo sucessório seja realizando MBA no exterior ou trabalhando em hospitais parceiros. As boas práticas de governança também estão presentes nas certificações de qualidade nacionais e internacionais ISO 9001:2008, ONA Nível 3 - Excelência e NIAHO. Além disso, o Mater Dei também é habilitado como membro da Rede Sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 

 
Foram esses processos e mecanismos os responsáveis pela manutenção e pelo mais novo passo de crescimento da rede: o Mater Dei Contorno. Com investimentos de R$ 300 milhões, a unidade foi desenhada para ser um pronto-socorro completo com parque de exames de diagnóstico e imagem e um centro de excelência em oncologia e radioterapia. “Conseguimos fazer um pronto-socorro, por exemplo, com uma laje de 4 mil metros quadrados. Um modelo inovador de PS com fluxos e áreas físicas diferenciadas para pacientes de baixo, médio e alto risco”, destaca Salvador. 


O espaço contou com projeto paisagístico que preserva toda a flora local, além de utilizar materiais e acabamentos sustentáveis, uso inteligente de energia, água e luz. O parque tecnológico possui equipamento e instalações como o PETC CT, Sala Híbrida e uma Central de Material Esterilizado (CME). “São tecnologias que garantem a eficiência energética e a redução do impacto da obra no meio ambiente. Estamos ainda implantando o conceito de telhado verde”, conta.

Para a operação, foram contratados 436 novos colaboradores. Hoje a rede tem no total 2,7 mil funcionários e tem investido em um centro de formação institucional. Para que todos aprendam a trabalhar em rede, a instituição realizou treinamentos, principalmente, com a equipe de enfermagem, duplicou áreas necessárias para cada unidade e uniu às que poderiam atender toda a rede.

“Ainda investimos na formação de um corpo clínico e assistencial, aliado a um modelo de governança corporativa. Não abrimos mão do investimento constante em pessoas e de atrair mais médicos experientes e competentes para a nossa equipe. Precisamos, cada vez mais, de pessoas qualificadas, que saibam unir formação teórica com a contextualização prática”, diz o presidente. 


Além de conciliar investimentos e a demanda por serviços de saúde, o desafio, segundo Salvador, foi definir com o Conselho de Administração e Conselho de Família os fluxos de atendimento da nova unidade e o trabalho em rede. “Foram reuniões feitas durante um ano com os elos da governança corporativa (acionistas, conselheiros e diretoria) e corpo clínico.”

Os próximos passos, segundo ele, é um terceiro ciclo de crescimento, desta vez no entorno de Belo Horizonte, com o uso de terrenos já adquiridos em Betim e Nova Lima, ambas em MG. Na capital, ainda há espaço físico para ampliação nos terrenos de 14 casas, vizinhas da unidade Santo Agostinho. 


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