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Assistência do Hospital Unimed Volta Redonda melhora com Lean

Instituição resolveu problemas com estoque elevado na farmácia por exemplo. Entenda como

Entender o porquê dos atrasos e desperdícios nos processos assistenciais é assunto básico na busca por eficiência. Com essa premissa, o Hospital Unimed Volta Redonda arregaçou as mangas na implementação da metodologia Lean no início de 2013. E, ainda concluindo o cronograma do projeto, já tem dados que sintetizam os resultados conquistados.





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Considerando um balanço que analisa os números de junho de 2013 até junho de 2014, a instituição economizou cerca de R$ 423 mil, número que já supera o investimento previsto para os dois anos de implementação, na casa dos R$ 367 mil.

Para o presidente Luiz Paulo Tostes Coimbra, dois pontos são muito importantes. O primeiro é “o olhar para reduzir o desperdício”. Já o segundo está aliado ao chamado “jeito Unimed de cuidar”, que como descreve o executivo une gentileza, respeito e competência. “Hoje, por exemplo, a medicação é toda preparada antes e muito melhor controlada”, explica.

Segundo o gestor, a ideia surgiu quando o hospital tinha um estoque elevado nas farmácias, o que gerava desperdício. Hoje, também de acordo com uma parcial até o primeiro semestre de 2014, já foi possível verificar uma redução de 38% do estoque da Farmácia Central, queda de 52% do estoque da Farmácia Satélite do Centro Cirúrgico e até a eliminação da Farmácia Satélite da UTI. Além disso, atualmente o hospital consegue estabelecer o fluxo de valor para cada produto ou serviço.

“Certa vez, um professor nos disse: num processo, o que não transforma nada tem de ser eliminado. O Lean faz mais ou menos isso, elimina o que não agrega valor”, completa Coimbra.

No hospital, houve uma resistência natural no início do projeto, quando os profissionais passam a conviver com um maior cuidado e perfeição na organização dos processos. Depois, relata o presidente, eles perceberam que o procedimento era não só um facilitador das funções, como também uma ferramenta para tornar o trabalho mais transparente.

O objetivo inicial no hospital foi criar essa cultura em cinco áreas: farmácia, almoxarifado, centro cirúrgico, centro de terapia intensiva e setor de imagem. “Eu acredito que estamos sendo pioneiros na rede Unimed. E o horizonte é levar isso para todo o hospital, alcançando todo o fluxo do centro cirúrgico, do pronto socorro”, diz Coimbra.

Para a implantação do Lean, foi também contratada uma consultoria especializada para um prazo de dois anos (2013-14), que capacitou os colaboradores da Unimed Volta Redonda com esta forma de gestão de processos – o Lean se caracteriza principalmente pela busca por diminuir as interrupções e desperdícios e desenvolver formas de agregar valor ao paciente em menor tempo e mais segurança.

A partir disso, é feito um acompanhamento pelo escritório de Qualidade para garantir o cumprimento de todas as etapas. Os treinamentos também têm sido contínuos para as áreas diretamente envolvidas na nova cultura, e semanalmente a diretoria visita os setores e acompanha os desenvolvimentos dos indicadores.

“Precisamos ter essa preocupação, ainda mais com a complexidade de uma operadora de plano de saúde e hospital. E o mais interessante é que o Lean é algo que fica exposto nos setores do hospital, então colaboradores de diversas áreas estão sempre em contato com isso”, finaliza o presidente.


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