De processos a serviços, a tecnologia aplicada em toda a cadeia de saúde contribui para eficiência do setor, segurança e bem estar do paciente
Dados da Sociedade Brasileira de Informática na Saúde (SBIS) sinalizam que o uso de TI vai mais que dobrar nos hospitais até 2018. Além de investimentos, a automação no setor envolve mudanças de comportamento e estabelece um novo paradigma nas relações entre os stakeholders, impactando no aumento da eficiência, segurança e efetividade clínica.
Antes mesmo do surgimento das cirurgias robotizadas, que ganharam força com a chegada do Sistema Cirúrgico da Vinci, as instituições de saúde já buscavam alternativas eletrônicas para os processos hospitalares, como por exemplo, dispensação de medicamentos, processamento de exames de laboratórios clínicos, monitoramento de pacientes, prontuário eletrônicos, entre muitos outros exemplos.
O fato é que os avanços da microeletrônica proporcionam otimização e maior controle de processos, tornando-os mais eficientes, garantindo mais produtividade e uma melhor relação custo-benefício. E sob o ponto de vista da relação médico/paciente, a automatização permite também que os procedimentos sejam cada vez menos invasivos e mais precisos.
Os investimentos em logística hospitalar e automação de processos administrativos contribuem para segurança do paciente e reduzem o desperdício. Estamos vendo isso na prática. Em nossas operações, contamos hoje com um robô capaz de a rastreabilidade e torna o abastecimento mais rápido. Para a liberação de material é necessário biométrica e de códigos de barras. Com a manipulação feita por braços mecânicos, o processo é acompanhado por câmeras.
Embora ainda existam alguns paradigmas a serem desconstruídos e haja uma barreira na figura do profissional de saúde, o uso da tecnologia em prol da eficiência deve revolucionar a rentabilidade do setor. Basta, apenas, que a tecnologia seja vista como uma aliada que facilite a execução das tarefas do dia a dia, permitindo que as pessoas executem suas funções de forma cada vez mais qualitativa.
Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth Logística Hospitalar