Quais são os seus trajetos mais comuns, quais são os assuntos de sua preferência e por aí vai. Desde setembro de 2013, num esforço conjunto que envolve personalidades como Bill Gates, a gigante da internet também participa da corrida em busca do conhecimento do DNA de pessoas afetadas pelo câncer.
Eles não estão sozinhos nessa nova empreitada. Desde dezembro do mesmo ano o Instituto de Pesquisa Samsung Genomics também se concentra no estudo do genoma de pacientes com câncer.
O que está por trás dessa nova atuação de empresas tradicionais do ramo de tecnologia é a crença no futuro da medicina personalizada. Isso porque a medicina tradicional não é capaz e oferecer respostas para necessidades individuais de cada paciente.
Veja alguns exemplos:
- A maioria das prescrições medicamentosas é resolutiva para apenas metade dos pacientes;
- Medicamentos para depressão ajudam a aliviar os sintomas de apenas seis a cada dez pessoas;
- Drogas contra o câncer são eficientes para apenas 25% dos pacientes;
- Os dois medicamentos mais prescritos para fibromialgia oferecem melhorias substanciais para apenas 2 a cada 10 pessoas afetadas pela doença;
Para resolver problemas como esse, a medicina personalizada pretende conectar o medicamento correto, na dose correta, na hora certa e ao paciente correto.
Mas não é só.
Gigantes como Sony, Dell e IBM também participam de forma direta – através de centros de pesquisa – ou indireta – através de plataformas para coletar, armazenar e analisar grandes quantidades de dados – nesse esforço com grande impacto na qualidade de vida do próximo século.
Como se percebe nesse infográfico desenvolvido pelo Instituto de Illinois em Chicago, a tecnologia e a medicina estão cada vez mais unidas com o objetivo – não apenas conhecer melhor nosso comportamento – mas também de ajudar a salvar nossas vidas.