Devices de saúde conectados, incluindo mHealth, estão com previsão de passar dos $3bilhões em vendas até 2019, de acordo com um relatório da Juniper Research. Tais devices incluem medidores de pressão sanguínea, oxímetros para diabetes e monitores de sono para apneia.
De acordo com a empresa, este crescimento do mercado de mHealth está parcialmente atribuído ao resultado das plataformas lançadas pela Apple e Samsung na área de saúde, o HealthKit e o SAMI. A Samsung revelou o SAMI em maio. Já a Apple anunciou a sua uma semana depois, a chamada HealthKit. As duas empresas pretendem que suas plataformas se integrem a devices, por exemplo, de monitoramento de doenças, e não somente fitness, como o Google Fit. Alguns hospitais e clínicas, como a Mayo Clinic, a Kaiser Permanente e, no Brasil, a Unimed BH, já anunciaram que farão uso da tecnologia.
No começo do mês, a Visiongain descobriu que o mercado de mHealth deve valer cerca de $6,7 bilhões até o final de 2014. A empresa define mHealth como “a prática da medicina e dos serviços de saúde através de devices móveis” e analisou apps de smartphones e tablets para seu relatório. Os aplicativos incluem um amplo espectro de gratuidade, diferentes formas de pagamento e diferentes atuações.
Em setembro, a Accenture reportou que o financiamento para startups de mHealth e saúde digital, em geral, alcançará $6,5 bilhões até o final de 2017 e até $3,5 bilhões em 2014. A empresa empresa analisou os financiamentos de startups e descobriu que, dos $10,2 bilhões já investidos, $2,9 bilhões foram para startups que estavam trabalhando em problemas de infraestrutura, como interoperabilidade e analytics. As empresas de saúde digital e mHealth que trabalham com engajamento, como por exemplo os wearable devices, receberam $2,6 bilhões. Já a telemedicina levantou $2,6 bilhões e o monitoramento remoto de pacientes, $2,1 bilhões.
