Dirigentes da Fapesp e da Texas Tech University (TTU), nos Estados Unidos, assinaram na terça-feira (12) um acordo de cooperação para promover o intercâmbio e o desenvolvimento de projetos de pesquisas, financiados conjuntamente pelas instituições. O documento foi assinado por Celso Lafer, presidente da fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico, Duane Nellis, presidente da TTU, Lawrence Schovanec, reitor da TTU, e Tibor Nagy, vice-reitor.
Com validade de cinco anos, o acordo estabelece o apoio compartilhado a projetos de pesquisa, a organização de encontros científicos e tecnológicos sobre temas de interesse mútuo com o objetivo de identificar áreas específicas de cooperação e atividades de intercâmbio que possam ajudar na preparação de projetos conjuntos.
Queremos criar mais oportunidades para pesquisadores de São Paulo trabalharem com seus colegas no exterior. Pesquisadores têm valores comuns e, em certo sentido, formam uma comunidade integrada de stakeholders da cooperação internacional em pesquisa científica, disse Lafer.
Fundada em 1923, a TTU tem mais de 34 mil alunos dos Estados Unidos e de mais de 90 outros países. Em 2013, investiu cerca de US$ 137 milhões em pesquisa científica e tecnológica. Entre os temas centrais de pesquisa definidos pela universidade estão a eletrônica avançada e materiais, cultura e comunicação, saúde comunitária e bem-estar, sociedade sustentável e inovação na educação.
Percebemos ainda grande potencial e interesse comum em Fotônica e Energias Sustentáveis, em que poderemos acrescentar valor por meio de estudos feitos em universidades de São Paulo e na Texas Tech. Estamos bastante abertos à pesquisa básica em outras áreas, com apoio da NSF [National Science Foundation] e da Fapesp, e à pesquisa em parceria com a indústria, disse o reitor da TTU.
Brito Cruz destacou que a participação da indústria no financiamento a pesquisas em São Paulo tem permitido maior interação entre universidades e empresas. Quase dois terços do investimento em pesquisa em São Paulo é feito por indústrias. Além de contribuir para aumentar a visibilidade da pesquisa, esse apoio resulta em desenvolvimento social e econômico no Estado, disse o diretor científico da Fapesp.