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Como Financiar sua Startup sem Investimento Anjo?

Para muitas startups, buscar investimento anjo é a única solução, mas isso não é tarefa fácil, ainda menos na saúde. Veja as opções.

Para muitas startups, buscar investimento anjo é a única solução, mas isso não é uma tarefa fácil no Brasil e, muito menos, na saúde. Uma alternativa em voga nos dias de hoje é o equity crowdfunding, expressão usada em quase todas as discussões sobre financiamento de startups.

A ideia é basicamente conseguir investimento para a sua startup através de crowdfunding, mas, em vez de oferecer brindes para os contribuintes, uma participação societária ser oferecida para os investidores. O JOBS Act, de 2012, nos Estados Unidos, foi criado para garantir um arcabouço legal para este tipo de investimento e vários sites nos EUA e na Europa estão focando nestas atividades como alternativa ao investimento anjo.

Quanto à legislação brasileira, poucos artigos têm se dedicado a entender e incentivas o equity crowdfunding, a instrução CVM 400/2003 dispõe que estão dispensadas do registro de oferta pública de distribuição de valores mobiliários as “empresas de pequeno porte e microempresas, assim definidas em lei”, o que viabiliza a prática, mas, segundo a própria CVM os investimentos deste tipo só podem ser realizados através de uma sociedade limitada, representando problemas para as estruturas de investimento tradicionais e riscos para os empreendedores e investidores.

Segundo um documento publicado pelo Baptista Luz Advogados, "em uma sociedade limitada, os direitos políticos e patrimoniais dos sócios são determinados pela proporção do valor investido (o valor pago por suas quotas) e o valor do capital social, diferentemente do que ocorre em sociedades anônimas, em que os direitos políticos e patrimoniais dos acionistas são determinados pela quantidade e natureza das ações detidas por eles, não havendo necessária relação com o valor pago por tais ações."

Enquanto a lei brasileira se movimenta para entender esse novo mercado de investimento e não foca somente no investimento anjo, plataformas estão sendo feitas para juntar o contato entre empreendedores que buscam capital e pessoas que querem investir em projetos de inovação. O Broota, por exemplo, pretende facilitar novas conexões e eliminar barreiras, facilitando o caminho de novas ideias e são cobradas taxas (5%) sobre o dinheiro arrecadado pela startup.