Recentemente, o jornal O GLOBO publicou grande reportagem de capa sobre golpes aplicados em idosos no Brasil. Com frequência, a exploração é de natureza financeira, aparecendo de diversas formas: casamentos por interesse, empréstimos bancários nebulosos e antecipação da disputa pela herança mesmo com o proprietário vivo.
Em muitos casos, a questão se torna ainda mais delicada pelo fato de a ação ter origem na própria família do idoso. Obviamente, em tais situações, a possibilidade de evitar ou de conter o abuso se torna viável ou não em função do contexto social da vítima. Por exemplo, se há outros familiares ou alguma rede de apoio que possa impedir a ação do abusador.
Mas, não se pode esquecer, também o grau em que o próprio idoso consegue se colocar contra a exploração sofrida é preponderante. E isto depende de sua autonomia, isto é, da capacidade de gerir a própria vida e de tomar decisões. Ou, em outras palavras, de sua saúde mental.
Quando se trata de um decréscimo nessa capacidade, fica mais difícil evitar golpes, assim como é mais comum que a pessoa cometa equívocos financeiros. Quando viu sua avó envolvida em problemas dessa natureza, o então futuro CEO da empresa True Link resolveu empreender.
True Link é uma empresa de cartões de crédito pré-pagos que objetiva antecipar a ocorrência de erros como compra produtos “milagrosos” ou remédios desnecessários, assinatura de revistas ou jornais que não são lidos, ou golpes como participação em falsos sorteios, doação de dinheiro para falsas caridades, etc.
A solução vem através da gestão do cartão por uma pessoa de confiança, que acompanha o gasto por uma interface específica, assim como vai sendo notificado por sms a cada uso do cartão de débito. Entre os features, é possível bloquear compras de lojas específicas, estabelecer limites de gastos e receber alertas de gastos suspeitos.
Quer receber matérias como essa em seu email?
[mc4wp_form]