A Pixeon criou uma diretoria de novos negócios. Para entendermos mais o que mudou na empresa, entrevistamos o responsável, José Roque de Pinho. Confira a entrevista na íntegra, abaixo:
1. Qual o seu background e quais experiências teve antes de entrar na Pixeon?
Tive experiência na área de mercados e aquisições (M&A) em banco de investimentos, empreendedor em startup (KeroCarro.com) e também já fui consultor de gestão.
2. Sobre a experiência na McKinsey&Co, como isso ajudou a entender mais sobre o mercado de saúde?
Cada uma das minhas experiências me preparou de formas diferentes, mas igualmente importantes para o meu papel atual na Pixeon. Com relação à McKinsey, minha experiência como consultor me preparou de duas maneiras importantes: Primeiro, me deu a habilidade necessária para resolver problemas e estruturar um departamento que não existia antes, além de colocar em prática uma série de novos processos até se consolidar no mercado. Em segundo lugar, meu pensamento crítico ajudou a definir onde a Pixeon deve crescer ao longo dos próximos 3 a 5 anos e onde ela deve concentrar os esforços.
3. O que mudou na empresa após a criação da diretoria de novos negócios?
O interessante deste desafio é que ele me força a olhar tanto pra dentro quanto para fora da Pixeon. Logo que entrei na companhia fizemos um trabalho de introspecção, refletindo e validando certos aspectos de nossas estratégias e operações. Agora nosso foco está 100% centrado na execução.
4. Quais serão as responsabilidades da diretoria de novos negócios?
Minhas principais responsabilidades são explorar parcerias com empresas que operam em setores sinérgicos e mantenha-se a um certo nível de ética nos negócios e excelência. Vamos fazer algumas aquisições, então eu vou ser responsável por gerenciar o ciclo completo – desde a identificação até negociação da compra e a integração do ativo.
5. Qual o tamanho do investimento em inovação da Pixeon hoje?
A Pixeon criou uma equipe interna focada exclusivamente na inovação. O setor de tecnologia, como sabemos, está em um fluxo constante. Quando se trata de ruptura, ou disruptura, você realmente só tem duas opções: ou você faz acontecer ou você vê isso acontecer com você. Estamos escolhendo a primeira opção e é por isso que continuamos a investir em inovação, trabalhando em estreita colaboração com nossos clientes para trazer a nossa melhor tecnologia para o mercado.
6. O que a Pixeon espera alcançar com seus investimentos em inovação em 3-5 anos?
Queremos consolidar nossa posição como empresa líder em software de Saúde do Brasil. Estamos plantando as sementes certas em nossa empresa de uma maneiras radicalmente diferente, tanto do ponto de vista de desenvolvimento de produtos quanto de qualidade na prestação dos serviços. Eu acredito que os dividendos que estão começando a ver continuará a nos impulsionar para os próximos anos.
7. Há algum tipo de relacionamento com startups para estimular a inovação?
Eu tinha a minha própria startup no Brasil há três anos, KeroCarro.com, e sei muito bem a dor e a alegria de começar um negócio. Eu levantei capital de risco, tive algum sucesso inicial, mas decidi desacelerar a operação antes de perder o dinheiro do meu investidor. Nos negócios, as pessoas que continuam a me impressionar a maioria são empresários pensativos que têm um grande senso de onde eles estão, para onde estão indo, e os riscos que estão a tomar para chegar lá. Doses saudáveis de auto-conhecimento e auto-dúvida são ambos, a meu ver, indispensáveis para uma startup de sucesso. Um bom número de amigos meus são empresários e investidores de risco em São Paulo, então eu continuo conectado a este setor.