A Apple é conhecida pelo seu rígido controle de qualidade na aprovação de novos aplicativos para a sua App Store, que pode levar várias semanas. São levados em consideração alguns critérios técnicos, de design, de conteúdo e de funcionalidade. Nós selecionamos algumas dicas de o que fazer e o que não fazer para ter seu aplicativo aceito pela empresa.
1. Não colocar a palavra ''marketing'' no nome
A Apple veta qualquer aplicativo baseado somente em marketing e publicidade. Isso também vale para aplicativos que servem como portfólio de empresas, sem função específica. Aplicativos que fazem propagandas não aprovadas de outros aplicativos também serão negados.
2. O aplicativo precisa funcionar perfeitamente
Aplicativos que travam, exibem bugs, lançam códigos executáveis ou instaláveis ou estão em versão demo, teste ou beta serão rejeitados. Os programas que não fizerem tudo o que prometem em propagandas, também serão cortados. A Apple ainda verifica se o utilitário consome muita bateria.
3. Existe um tamanho limite para o aplicativo
O programa não pode ser maior do que 100 MB. A Apple explica que um tamanho maior impossibilitaria os downloads em redes.
4. Normas de nomes, temas e ícones
Plataformas concorrentes (Android ou Windows, por exemplo), são assuntos terminantemente proibidos, assim como nomes com palavras de baixo calão. Os ícones devem conter imagens que tenham censura de até 4 anos. Todos os ícones do aplicativo devem ser parecidos, para evitar confusões. Outros temas que são cortados são: conteúdo malicioso, empresas de tecnologia, datas especiais (como um casamento, por exemplo) e relações públicas.
5. Normas para módulos e links
A Apple costuma aceitar somente aplicativos com no máximo três módulos com a função infotab e três com a função website. O conteúdo de todos os módulos deve ser preenchidos, e todos os que permitem inclusão de imagens devem ter imagens de fundo. Os cinco primeiros módulos não podem ser em função de informações (PDF, Info ou Website). O TabBar (menu inferior) não pode ultrapassar cinco links. Os botões “avançar” e “voltar” devem ficar no menu superior. O programa também não pode mudar a função dos botões do aparelho, como por exemplo o volume.
6. Configurações de privacidade
O aplicativo não pode ter acesso à localização do usuário sem a permissão do mesmo. Informações pessoais e confidenciais não podem ser exibidas na barra de avisos. Programas que pedem dados do usuário para que funcionem serão rejeitados. A Apple analisa todas as brechas do programa para que a privacidade do cliente seja protegida.
7. Verifique a grafia
Principalmente quando for falar sobre a Apple e seus produtos. Qualquer erro de escrita (como por exemplo Iphone), fará seu aplicativo ser rejeitado.
8. Verifique as imagens
As imagens do programa precisam estar em boa qualidade tanto no iPhone, quanto no iPad. Cheque a resolução nos dois aparelhos antes de enviar o aplicativo para aprovação.
9. Use as funções já existentes no iPhone
Os aplicativos que usam funções nativas do aparelho, como GPS e câmera tem mais probabilidade de serem aceitos. Uma aba que possibilite o envio de fotos já seria o bastante, por exemplo.
10. Preocupe-se com o conteúdo e interface
A interface precisa ser simples e de fácil uso. Todos os utilitários devem funcionar tanto em iPhone, quanto em iPad, sem nenhuma modificação. Aplicativos precisam ter um objetivo claro e conteúdo dinâmico, para que os usuários usem eles mais de uma vez. Se a Apple não ver utilidade no seu programa, irá rejeitá-lo.