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mHealth para lidar com deambulação

Um comportamento bem comum entre pessoas que sofrem de demência é a deambulação. Embora o comportamento de deambular seja tomado com frequência como aleatório ou despropositado (um caminhar à esmo, sem rumo), é comum que esteja associado à memória de rotinas antigas do indivíduo.

Embora o comportamento de deambular seja tomado com frequência como aleatório ou despropositado (um caminhar à esmo, sem rumo), é comum que esteja associado à memória de rotinas antigas do indivíduo. Há outras razões para o comportamento como a alteração do ambiente (mudança de local de residência), tédio, ansiedade, etc. Independente da causa, o fato é que se o paciente porventura consegue sair do lugar onde habita de forma desapercebida, podem haver consequências graves, o que faz da deambulação um motivo de inquietação para o cuidador. Esse vídeo ilustra a situação gerada pela deambulação:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=nJgyekq3Gik[/youtube]

Como combater esse problema? Muitas vezes, a resposta costuma ser a de usar mecanismos mais ostensivos de controle do acesso do paciente à rua. Em outras palavras, literalmente, colocar trancas no portão de casa (no video acima, vemos o cuidador da idosa tendo a preocupação de passar a chave na porta antes de sair para cortar a grama do jardim, momento no qual ela sai de casa). Acontece que isso pode ser percebido pelo paciente como um ato deliberado de restrição da sua circulação (que, embora compreensível, pode aumentar a tensão existente entre cuidadores e pacientes).

Há outros recursos, menos coercivos. Por exemplo, fazer o paciente portar, permanentemente, algo que o identifique, como um cartão, permitindo que, caso se ele perca numa saída durante ato de deambulação, possa ser "encontrado" e reencaminhado por alguém. Ainda assim, essa situação está longe de ideal, pois há uma grande recusa por parte dos pacientes em usar itens que os classifiquem como "velhos", ou "doentes", como já apontado em um post anterior sobre soluções em mhealth para cuidadores de idosos. Sem falar no fato de que tal opção ajuda pouco a resolver a preocupação do cuidador sobre onde está o paciente, no momento em que ele se ausenta.

Buscando oferecer uma solução para o problema, uma empresa chamada GTX Corp criou um wearable device que nada mais é do que um tênis que tem um GPS acoplado.  Há também a opção de uma palmilha de sapato. Com o benefício da discrição (ou seja, não é um recurso que caracteriza o usuário como "idoso" ou "doente", necessariamente), e oferecendo imediata localização, o GPS Smart Shoe é um avanço na resolução do problema da deambulação, figurando como boa promessa da mHealth para quem tem pessoas próximas sofrendo de demência.

Veja video sobre o GPS Smart Shoe:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=1JHlx2qQ81E[/youtube]

TAG: mHealth