A bengala, um tradicional recurso para evitar as quedas entre idosos, é opção cada vez menos considerada. Pelo menos é o que evidencia o público brasileiro, que recentemente optou por alterar o símbolo que indica prioridade aos idosos em filas e transporte público (antes um idoso alquebrado apoiado em uma bengala, agora um indivíduo andando em postura ereta ao lado de um “60+”, demarcando a faixa etária). De fato, é comum a opinião entre envolvidos nos diferentes setores do sênior market que produtos que categorizam o usuário como “velho” tendem a ser rejeitados pelos consumidores. Parece ser o caso da bengala.
É na esteira da necessidade de se criar alternativas mais atraentes ao público que surge uma proposta como o WalkJoy. Selecionada para receber apoio da StartUpHealth, a empresa desenvolveu esse wearable device que vem em suporte de pacientes que sofrem de neuropatia periférica. O aparelho, usado logo abaixo do joelho, emite um sinal para os nervos saudáveis dessa região assim que o calcanhar bate no solo. O sistema nervoso central incorpora o sinal, como se não houvesse perda de sensação nos pés, restabelecendo o padrão normal da marcha, e diminuindo o risco de quedas.
A empresa oferece ainda um segundo recurso, o WalkingHealth, que serve como uma ferramenta diagnóstica para idosos sofrendo com problemas de mobilidade, usada com o intuito de prevenir quedas.
Assista o video institucional do WalkJoy:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=9fCOmjzt0dw[/youtube]