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Conheça Howard Weinstein, da Solar Ear e se inscreva para o evento "Saúde para a Base da Pirâmide"

Howard Weinstein traçou até 1995 uma carreira executiva de sucesso no Canadá, passando por internacionais como a Gillette e a General Foods, comprou a Balanger (fabricante de torneiras) quando esta estava à beira da falência, reergueu a empresa e a vendeu à americana Keeney onde permaneceu por quase 1 ano até ser despedido após o falecimento de sua filha de 10 anos (por aneurisma). Em 2002 Howard aceitou a oferta de uma ONG canadense para tocar um projeto no interior de Botsuana para desenvolver um aparelho de audição que fosse simples e barato. Naquele ano chegou ao protótipo do aparelho que até hoje é o carro-chefe da Solar Ear.

Em 2011 a Solar Ear foi listada como uma das 10 empresas mais inovadoras do Brasil, segundo ranking da revista americana Fast Company, ao lado de gigantes como Petrobras, Embraer, Ambev e Azul Linhas Aéreas. A empresa conta com 3 linhas de produção: São Paulo, Botsuana e Jordânia. Com a sede no bairro de Perdizes (SP) a Solar Ear funciona com 18 funcionários entre 17 e 20 anos de idade, que trabalham no mais absoluto silêncio: todos apresentam algum grau de surdez. Juntos produzem minúsculos circuitos eletrônicos que darão origem a aparelhos auditivos movidos à energia solar. Graças a essa tecnologia inédita, cada equipamento custa 80% a menos que as peças tradicionais (cerca de R$250,00).

Por mês, as 3 linhas de produção produzem 3.000 unidades do aparelho que são exportados para 40 países. Ao todo, mais de 70.000 aparelhos da marca já foram vendidos no mundo, inclusive em países como França, Alemanha e Estados Unidos. Entrar no mercado brasileiro, porém, tem sido uma tarefa difícil. Desde 2009, a Solar Ear aguarda certificação da Anvisa para vender seus aparelhos no país.

Em 2010 o faturamento da Solar Ear foi de 5 milhões de reais. E o sonho agora é chegar a 15 pequenas linhas de montagem até 2014. A empresa é um dos expoentes de um fenômeno relativamente recente: o empreendedorismo social, que se trata de empresas com objetivos similares aos de ONGs, mas que conseguem sustentar o próprio crescimento. Segundo o banco J.P. Morgan, as empresas sociais devem receber entre 400 bilhões e 1 trilhão de doares em investimentos na próxima década.

“Nos países pobres, os surdos não têm dinheiro para pagar por um aparelho convencional, tampouco dispõem de 4 dólares por semana para bancar as pilhas” diz Weinstein.

Howard Weinstein estará no "Saúde para a Base da Pirâmide", clique aqui para se inscrever.

Confira a programação abaixo:

19 de outubro de 2011- Saúde para a Base da Pirâmide - Os desafios dos modelos de negócio para a classe C

19h30 - Nefrocare (Endeavor) - José Teruo Watari

Como construir um negocio atendendo pacientes SUS?

19h50 - Solar Ear - Howard Weinstein

Destaque revista Fast Company.

Como construir aparelhos auditivos acessiveis a todos?

20h10 - Sorridents - Carla Sarni

Odontologia de qualidade atraves de franquias

20h30 - Vox Capital - Gilberto Ribeiro

O que os investidores buscam nos empreendedores de saude voltados para a base da piramide?

20h50 - Debate

Local: CETRUS Av. Jabaquara, 476 na Vila Mariana, em São Paulo - SP

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