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Vendas do Setor de Medicina Diagnóstica deve crescer 12% em 2011!

Caros,

  É simplesmente impressionante o crescimento do mercado de vendas de equipamentos de Diagnóstico por Imagem, no Brasil, em 2011. Estimuladas por este crescimento muitos fabricantes irão iniciar a produção de equipamentos de imagem no Brasil, a fim de reduzir o custo tributário, agilizar o atendimento a clientes e usar o Brasil como plataforma de exportação para a América Latina. Confiram a matéria!

Atenciosamente,

Equipe EmpreenderSaúde

Produção de aparelhos hospitalares cresce no país

As indústrias de equipamentos médicos reforçam a produção local de aparelhos de diagnóstico por imagem, estimuladas pela demanda aquecida e pela oferta mais farta de crédito. A Philips, que nos últimos três anos investiu US$ 350 milhões na aquisição de quatro empresas do setor no Brasil, vai ampliar a fabricação de equipamentos na unidade industrial que possui em Contagem (MG).

O vice-presidente da divisão de saúde da Philips para América Latina, Vitor Rocha, afirma que o aumento do portfólio local tem por objetivo aproveitar linhas de financiamento do governo federal concedidas a hospitais, clínicas e laboratórios. "Essas linhas possibilitaram a hospitais de pequeno porte financiar as compras, acelerando a expansão do setor". Em 2010, a holandesa iniciou a venda de aparelhos de raio-x financiados com recursos do Finame via bancos credenciados, a taxas de juros de 6,5% a 11,5% ao ano. Hoje, 25% das vendas, de 900 unidades por ano, são feitas com Finame. Rocha estima que o mercado crescerá pelo menos 12% neste ano e a companhia crescerá acima de 12%.

Conforme dados do BNDES, a liberação de recursos do Finame para compra de equipamentos médicos aumentou 192% no ano passado, para R$ 29 milhões. No primeiro bimestre deste ano, o volume cresceu 56%, para R$ 6,9 milhões. O recurso é concedido para operações com produtos fabricados no país. É um montante pequeno, se for observado que o mercado movimenta de US$ 250 milhões a US$ 300 milhões ao ano e praticamente todas as vendas são financiadas.

Rocha, da Philips, observa que o Finame apresenta taxa de juros próxima do que é praticado no exterior e esse fator ajuda a estimular a produção local. No segundo semestre, a holandesa vai produzir localmente aparelhos de raio-x digital, ressonância magnética, tomografia computadorizada, mamografia, hemodinâmica e arco cirúrgico. O valor investido em novas linhas de produção, em Lagoa Santa, é mantido em sigilo.

A italiana Esaote Healthcare, quarta maior do setor no mundo, também estuda produzir no Brasil para se beneficiar das linhas de financiamento e do mercado aquecido, afirma o presidente da Esaote Healthcare Brasil, Edson Lopes. A empresa hoje importa e vende equipamentos, com financiamento do Banco Alfa e da Aymoré Financiamentos. O projeto da Esaote é iniciar a montagem de aparelhos de ultrassonografia no país em 2012. A proposta será submetida à matriz, em Florença, em setembro.

A Esaote iniciou operação no país há um ano e meio com a venda de aparelhos de ultrassonografia. A companhia investiu até agora R$ 10 milhões na estrutura de vendas e em escritórios em São Paulo, Porto Alegre, Recife, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nesse período, diz Lopes, a companhia faturou US$ 25 milhões no país. Para 2011, ele prevê receita de US$ 32 milhões com a venda de 800 equipamentos.

A Siemens investirá R$ 50 milhões em dez anos e instalará uma fábrica de equipamentos médicos. "Joinville é um forte candidato a sediar a fábrica, pelo fato de a companhia já ter operação logística lá. Mas o mais provável é que a produção seja distribuída em mais de um site", afirma o diretor da Siemens Healthcare para América Latina, Renato Buselli. A Siemens produzirá no país equipamentos de raio-x, mamografia, tomografia e ressonância magnética. As vendas da companhia cresceram 23% no país no ano passado, enquanto o mercado cresceu 14%. Para este ano, a companhia prevê crescimento de dois dígitos.

A General Electric (GE), que financia a venda de equipamentos por meio da GE Financial, também planeja aumentar o número de linhas de produtos fabricadas no país. A GE inaugurou em 2010 uma fábrica em Contagem, que até 2015 vai receber investimento de US$ 50 milhões. Hoje, a empresa fabrica raio-x analógico. Mas vai iniciar no segundo semestre a produção de raio-x digital, tomografia computadorizada, ressonância magnética e mamógrafo. O objetivo, segundo o diretor geral da GE Healthcare Brasil, Marcos Corona, é tornar a unidade plataforma de exportação para a América do Sul. "Neste ano vamos iniciar as exportações para Chile, Equador, Paraguai, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Peru e Venezuela", afirma.

Fonte: Valor Econômico, 10/05/2011

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