A empresa de tecnologia da informação Sollis criou plataformas colaborativas e gratuitas de prescrição eletrônica, que colaboram para a integração de três importantes atores do segmento de medicamentos: médicos, estabelecimentos de saúde e pacientes. A tecnologia desenvolvida pela empresa pretende melhorar a relação médico-paciente, além de colaborar para a redução de danos para a saúde, como interações medicamentosas.
O Brasil é o 5º país em consumo de medicamentos, onde 20% do orçamento dos hospitais é destinado a processos envolvendo esses produtos como compra, prescrição e dispensação. Além disso, sabe-se que 70% das despesas do SUS são para atendimento de pacientes que poderiam ser tratados com mudança de comportamento.
A principal preocupação dos idealizadores do sistema é com a segurança do paciente. No Brasil, há uma estatística de que cada receita tem em média 2,4 medicamentos, o que indica alto risco de interações. Essa combinação não é facilmente percebida sem estudo aprofundado ou um software que faça o cruzamento das substâncias prescritas.
CEO da empresa, Carlos Eli, lembra que a segurança do paciente é confirmada ao se incorporar alguns princípios. “São vários os itens que garantem uma prescrição assertiva, entre elas, a elegibilidade do médico, a base de dados de medicamentos, com a expressão de doses e o uso indicado de abreviaturas. Todos esses quesitos são atendidos com o uso da tecnologia da informação na prescrição eletrônica”.
Ele também afirma que a tecnologia de armazenamento na nuvem utilizada garante que as informações estarão disponíveis somente para profissionais de saúde autorizados.
A Plataforma de Prescrição Eletrônica criada pela empresa é gratuita e está disponível para médicos, estabelecimentos de saúde e pacientes e tem a possibilidade de integração com prontuários eletrônicos já existentes no mercado.