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São Paulo é o estado que mais cresce em adesões a planos médico-hospitalares no País

Análise do IESS mostra que, em 12 meses, foram registrados 594 mil novos beneficiários. Planos coletivos empresariais tiveram maior alta

Nos últimos 12 meses, encerrados em junho de 2022, o Estado de São Paulo registrou o maior crescimento do País em novas adesões a planos médico-hospitalares em números absolutos - saltou de 17,4 milhões para 18 milhões. A alta de 3,4%, mesmo índice da média nacional, resultou no acréscimo de 594 mil vínculos no período, aponta a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 72, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).      

O Estado é o recordista em número de vínculos e também possui a maior taxa de cobertura por planos médico-hospitalares no território nacional (39%). Além disso, em junho deste ano, representava 36% do total de beneficiários do País – atualmente com 49,8 milhões. Ou seja, um a cada três vínculos pertence a um paulista.  

De acordo com o estudo, as adesões a planos coletivos empresariais foram as que mais cresceram. Em um ano, houve acréscimo de 660 mil beneficiários na modalidade (alta de 5,3%) – eram 12,4 milhões em junho de 2021, e passou para os atuais 13,1 milhões, em junho de 2022. Em contrapartida, no mesmo período, houve queda de 3,7% nas adesões aos coletivos por adesão, que representam perda de 69,9 mil vínculos.

Importante destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Entre junho de 2021 e o mesmo mês de 2022, o saldo de empregos no Estado de São Paulo foi de 747 mil.

Série Histórica no Estado

Desde o início da série histórica, em junho de 2000, com divulgação do número de beneficiários pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Estado mais populoso do País teve acréscimo de quatro milhões de vínculos – passou de 14 milhões para os atuais 18 milhões, no primeiro semestre. O ápice de beneficiários ocorreu em dezembro de 2014 quando havia 18,7 milhões.

“Observa-se que entre abril e junho de 2020, houve queda de beneficiários devido à entrada do coronavírus no País. Desde então, iniciam-se altas consecutivas de beneficiários, demostrando recuperação e rompendo a aparente estabilidade que existia desde 2018”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Clique aqui para ver a Análise Espacial da NAB 72 na íntegra.

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