O total de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde) cresceu 1,5% nos 12 meses encerrados em junho de 2017, de acordo com o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No mesmo período, o total de empregos no mercado nacional recuou 2,3%. “O indicador mostra, claramente, que a cadeia de saúde suplementar é mais estável e resiliente à crise econômica brasileira do que o conjunto da economia do País”, avalia Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País.
Para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional, o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em junho de 2017, o índice para o estoque de empregos do mercado nacional é de 109, enquanto o índice da cadeia da saúde suplementar é de 135.
Carneiro destaca que desde o segundo semestre de 2014, o indicador geral tem apresentado queda nos demais setores da economia. Por outro lado, o saldo da cadeia produtiva atrelada à saúde suplementar continuou crescendo. “Note que, no período de setembro de 2014 a junho de 2017, mais de 2,6 milhões de beneficiários saíram dos planos de saúde e, mesmo assim, o setor continuou contratando”, analisa.
Na cadeia da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), que responde por 2,4 milhões de ocupações ou 71,3% do total do setor.
Já o subsetor de fornecedores emprega 821,2 mil pessoas. O que equivale a 24,2% dos empregos na cadeia da saúde suplementar. As operadoras e seguradoras empregam 149,8 mil pessoas ou 4,4% do total.