Foi realizado um estudo, chamado de "4th global mHealth App Developer Economics 2014", para verificar o que move o mercado de mHealth e quais são as suas principais barreiras. têm como dois drivers principais a penetração dos smartphones na sociedade e a demanda do usuário. Foram entrevistadas 2000 pessoas do mercado de mHealth e 58% delas apontaram os smartphones como o fator que impulsiona este setor e 43% falaram da demanda do usuário por aplicativos e soluções deste tipo.
Outro fator citado pelo grupo (39%) é o cuidado mais voltado para o paciente e os modelos que adotam este tipo de cuidado. Os aplicativos de mHealth são criados para que o paciente tenha um papel mais ativo no processo de tratamento, oferecendo controle, informação, educação ou outros recursos em torno da sua doença.
Apesar de ter todos estes pontos positivos, os americanos apontaram ainda alguns problemas que servem como barreiras para o desenvolvimento da área. Hoje, as maiores são a falta de segurança de dados, falta de padrões, a dificuldade de se fazer encontrar em um mercado com tantas opções e a resistência de provedores tradicionais de saúde.
Fatores que costumamos citar como grandes desafios não foram tão citados pelos americanos do mercado de mHealth, como, por exemplo, o custo das soluções, a necesidade de estudos clínicos para algumas áreas, requerimentos que a clínica faz ou precisa ter e a regulação.
Certamente, alguns fatores podem variar em relação ao mercado brasileiro, mas podemos tirar estes dados como base do que pode nos atrasar e o que pode ser nosso forte para evolução.