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O Hospital do Futuro foi o assunto do 5º Conahp

O 5º Congresso Nacional dos Hospitais Privados – Conahp, promovido pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) debateu assuntos de extrema relevância com importantes players do mercado de saúde brasileiro e internacional.

O 5º Congresso Nacional dos Hospitais Privados – Conahp, promovido pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) debateu assuntos de extrema relevância com importantes players do mercado de saúde brasileiro e internacional.

Confira o que foi destaque nos três dias do congresso, realizado em São Paulo no mês de novembro.

Gestão Pública

Presidente do Conselho da Anahp, Francisco Balestrin abriu o evento com uma reflexão sobre o sistema de saúde. “O indivíduo é o centro do sistema e precisamos nos organizar em torno dele. Temos a vocação de servir a saúde dos nossos cidadãos. Portanto, serviremos melhor aos nossos pacientes como arquitetos, planejando como será esse futuro.”

David Uip, secretário estadual de Saúde de São Paulo, esteve presente no congresso e ressaltou a responsabilidade de cada um dentro do sistema de saúde e os problemas que precisam ser solucionados. “O fato é que ninguém consegue hoje dar saúde para todos da forma que se imagina, desde a atenção primária até a de altíssima complexidade. É preciso investir em tecnologia, a relação com os planos de saúde não é simples e falta financiamento e qualidade da gestão.”

Tecnologia

Para o CEO da Bionexo, os hospitais não nasceram digitais, mas as organizações devem se aproveitar dessa transformação no setor para remodelarem seus modelos de negócio. “Temos que pensar como o setor de saúde e toda a cadeia pode se aproveitar dessa transformação digital.”

Juan Pablo Uribe, CEO na Fundação Santa Fé de Bogotá, destacou que esse fenômeno tecnológico gera inúmeras interrogações. De acordo com ele, em um primeiro momento a tecnologia afeta tudo e causa um impacto negativo. “Mas aos poucos, todos percebem que a experiência com a transformação digital só tem vantagens, mas o setor de saúde tem muito a aprender e caminhar para a digitalização de todas as informações.”

De acordo com o cientista-chefe da IBM, Fábio Gandour, a experiência do usuário com a tecnologia proporciona uma nova ‘coroa’ de serviços. “Novas percepções estão vindo na área da saúde, como sensores que observam a face, a pele do paciente. Está tudo fluindo de uma maneira muito mais dinâmica, e o paciente se tornou impaciente. Ele quer tudo logo, pois a informação chega até ele em um grau muito maior do que no passado.”

Relação entre prestadores e operadoras

Para Ary Ribeiro, superintendente comercial e de Serviços Laboratoriais do HCor, é preciso destacar a sustentabilidade: “temos que atender as necessidades dos presentes sem prejudicar o futuro, reduzindo desperdícios e mudando o modelo assistencial de saúde e de remuneração.”

A ex-diretora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Martha Oliveira, apontou a importância de melhorar a relação entre os envolvidos, eliminando a desconfiança existente no sistema de saúde. “É preciso aumentar a transparência, enxergar as necessidades reais do outro, o que está sendo feito, com menos auditoria e, dessa forma, diminuir os custos. Este não é um tema antigo, é recorrente. O sistema de saúde tem que funcionar engrenadamente, não como cabo de guerra. Um precisa do outro.”

Já Daniel Coudry, diretor executivo nacional da Amil, destacou os aspectos práticos dessa mudança. “É a entrega certa no lugar e na hora certa. É preciso uma educação geral do sistema, incluindo o paciente, e propor fazer algo em conjunto. Estar disposto a dar o primeiro passo e entender que cada um tem uma necessidade e um grau de maturidade diferente.”

Relacionamento com o cliente

Para atender a esses novos tempos, as apostas englobam soluções personalizadas. Margareth Amorim, apresentou o SAP Health Engagement, ferramenta capaz de interligar pacientes e profissionais de saúde com apresentação de dados analíticos em alta velocidade. As empresas podem se valer de aplicativos feitos sob medida para monitoramento da saúde. “A SAP tem um aplicativo para mulheres grávidas. Elas podem se comunicar com o médico e realizar o acompanhamento de toda sua gravidez”, contou.

Marcia Salvador,  vice-presidente assistencial, operacional e diretora clínica da Rede Mater Dei de Saúde, frisou a condição de que a tecnologia esteja sempre a serviço da geração de valor, tanto para médicos, enfermeiros, operadoras como para pacientes. “Melhora a qualidade assistencial e também é bom para nosso negócio”, afirmou.  

Na sua experiência do Mater Dei com pacientes diabéticos, a orientação personalizada usando meios eletrônicos tem tido resultados. Quando o paciente é detectado no hospital, caso não tenha um médico de sua preferência, a enfermeira estabelece com ele uma linha de contato. Ao entrar no protocolo da doença, pode vir a passar outros especialistas que tratem comorbidades. Os pacientes recebem pelos smartphones dicas de saúde, alertas e lembretes.

Hospitalar 2018

O próximo evento a debater e trazer os mais relevantes assuntos da área da saúde e o que vem acontecendo no mercado mundial é a Hospitalar 2018. Confira um pouco como será o evento.

CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde: o tema será “A reforma do estado e a reforma dos sistemas de saúde”. Clique aqui e saiba mais.

HIMSS@Hospitalar - International Digital Healthcare Forum: parceria firmada com o HIMSS (Estados Unidos), o Fórum tem como tema Centralize Data & Decentralize Care, clique no link.