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Mercado brasileiro de dispositivos médicos e diagnóstico in-vitro cresceu em média 11,6% ao ano

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Entre 2018 e 2023 o mercado brasileiro de dispositivos médicos e diagnóstico in-vitro cresceu em média 11,6% ao ano entre 2018 e 2023, o que contribuiu para o mercado chegar ao valor de US$ 15,4 bilhões. Saiba mais!

O comércio de dispositivos médicos cresceu em média 7,23% ao ano nos últimos 20 anos, atingindo US$ 488,256 bilhões em 2020. A participação global aumentou de 190 para 230 países, tornando a estrutura e logística mais complexas. Os dados foram apresentados pelo presidente do Conselho de Administração da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), Carlos Eduardo Gouvêa, na reunião do GMTA – Global Medical Technology Alliance, durante o MedTech Forum 2024, em Viena, Áustria, de 22 a 24 de maio. O evento contou com a presença de executivos da indústria de dispositivos médicos e diagnóstico, autoridades e reguladores de todo o mundo. 

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Como está o mercado brasileiro?

O estudo, encomendado pela ABIIS e elaborado pela Websetorial, mostra que o mercado brasileiro de dispositivos médicos e diagnóstico in-vitro cresceu 57,9% entre 2018 e 2023, uma média de 11,6% ao ano. “O mercado de tecnologia médica no Brasil está estimado em US$ 15,4 bilhões, dos quais 43,5% são produtos importados”, revelou Gouvêa. 

Com base na Paridade de Poder de Compra (PPC) R$/US$ de 2023, o mercado brasileiro de dispositivos médicos representa 2,5% do cenário mundial. “Existem mais de 1.618 empresas industriais de tecnologia médica no Brasil e outras 13.456 operam na distribuição de produtos no setor. São mais de 84 mil empregos diretos e 330 mil pessoas trabalhando em atividades relacionadas ao comércio e serviços”, acrescentou o presidente da Aliança. 

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Quais os principais desafios que o mercado de dispositivos médicos está enfrentando?

Carlos Eduardo Gouvêa moderou uma das principais mesas redondas da MedTech, com o tema ‘Tendências de localização na indústria de dispositivos médicos’. Ele levou os dados para ajudar a definir uma posição coletiva sobre a “localization”, a discussão sobre a mudança dos locais de produção atuais para opções de produção local ou regional. “Foi uma oportunidade para mostrar o que está ocorrendo em diversos países, como África do Sul, Brasil e a região Ásia-Pacífico, com as perspectivas de governo, indústria e associações.

O debate levantou os desafios enfrentados devido à ruptura logística por conta da pandemia, guerras e outros motivos, e a importância de encontrar o caminho certo para aumentar o acesso e não criar mais dificuldades em cadeias de valor já complexas”, explicou o executivo. 

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O que mais foi abordado durante o evento?

O presidente da ABIIS apresentou também atualizações sobre as mudanças tributárias, como a reforma tributária em andamento e questões ligadas a PIS/COFINS e imposto de importação, devido à reclassificação dos NCMs na área de diagnóstico, na reunião do GMTA, que reúne as principais organizações representativas de dispositivos médicos, inclusive diagnóstico. 

Outros assuntos abordados no evento foram: nomenclatura; acordo de preparação para pandemias ("Pandemic Preparedness"); lista de diagnósticos essenciais; Resolução de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Diagnósticos; questões regulatórias; sustentabilidade do setor/ESG; disrupções na cadeia logística; GenAI (Inteligência Artificial Generativa); P&D&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação); e os principais desafios do setor.

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