Em 2013, o presidente anunciou o programa e entidades, pesquisadores, universidades e empresas anunciaram apoio total ao projeto e à causa da pesquisa de tão importante sistema.
Segundo a própria Casa Branca, em seu anúncio, o projeto, chamado de BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies) Initiative, pode ter grande influência para a área da neurociência, assim como o Projeto Genoma Humano teve para a genômica, apoiando o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias inovadoras que podem criar um entendimento dinâmico das funções cerebrais. O objetivo é ajudar pesquisadores a desvendar os mistérios das desordens cerebrais, como doenças de Alzheimer e Parkinson, depressão, Estresse Pós-Traumático e Trauma Crânio-encefálico.
No Projeto Genoma Humano, de 1988 a 2003, o governo federal americano investiu $3,8 milhões e o resultado econômico foi de $796 bilhões - um retorno altíssimo de de $141 para cada $1 investido.
Não somente o setor público está envolvido nestes investimentos em saúde. Algumas empresas e entidades anunciaram, como parte da Iniciativa, alguns outros programas de financiamento de pesquisas e desenvolvimento na área. A US Photonics Industry, por exemplo, ofereceu $30 milhões para desenvolver novas tecnologias ópticas e fotônicas que sanem problemas da BRAIN Initiative.
A Glaxosmithkline, por exemplo, disponibilizou $5 milhões de investimento em saúde cerebral para financiar neurotecnologias periféricas e fornecer acesso gratuito e irrestrito para propósitos de pesquisa a todo o conteúdo desenvolvido durante a iniciativa proposta. Já a Universidade de Pittsburgh ofereceu $65 milhões para a criação do Instituto do Cérebro da Universidade de Pittsburgh, investimento em saúde que está focado em solucionar mistérios da função cerebral - seja ela normal ou não.
Em maio de 2014, sob requisito do presidente dos EUA, a Comissão Presidencial para Estudos de Problemas Bioéticos lançou o primeiro de dois relatórios explorando os padrões éticos que devem ser usados como guia para a Iniciativa e para outros avanços da neurociência. Os investimentos em saúde devem acontecer massivamente, mas precisam seguir os princípios éticos da prática médica.
Em 2013, a Casa Branca postou um vídeo que explica um pouco sobre o projeto: