A EMS e a Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), assinaram acordo exclusivo de cooperação técnica. A parceria, única desse tipo atualmente em vigência no país, estabelece a criação de um amplo programa de mútua cooperação para desenvolvimento tecnológico, pesquisa científica, além da produção de novos fármacos e protótipos. O contrato tem vigência inicial de 12 meses e também inclui cláusulas para alinhar conceitos, traçar diretrizes, definir métodos e subsídios para ações em conjunto.
De acordo com Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, conglomerado ao qual pertence a EMS, trata-se de um contrato inédito para a empresa, que se compromete a fomentar a ciência e a inovação no país ao lado da Fiocruz. “Nosso propósito, ao unirmos uma entidade pública e um ente privado que são grandes protagonistas dentro do ecossistema de saúde no Brasil, é produzirmos juntos conhecimento científico, fomentando a inovação nesse setor e colocando o país em destaque no quesito tecnologia farmacêutica. Pelo acordo, a EMS tem a liberdade de promover iniciativas no campo do desenvolvimento, ativando parcerias e disponibilizando o nosso gigantesco e moderno parque fabril para a produção de medicamentos e a promoção do maior acesso à saúde, por exemplo. Do outro lado, a Fiocruz pode nos auxiliar com o corpo técnico-científico, destinando pesquisadores e a sua sólida base acadêmica para gerarmos ainda mais terapias inovadoras que possam trazer melhores condições de vida para as pessoas”, ressalta Sanchez.
A formalização da parceria entre EMS e Fiocruz ocorreu em evento realizado pelo laboratório farmacêutico e a Esfera Brasil, no dia 27 de setembro, em Brasília (DF). Com a presença de autoridades, especialistas da área de saúde, empresários e representantes do Judiciário, o evento tem o objetivo de lançar luz sobre os entraves e as oportunidades no setor. O fomento à indústria e à pesquisa e desenvolvimento no Brasil foi o principal debate, que ocorreu no auditório do Hotel Royal Tulip.
Trata-se de um protocolo de intenções que visa regular um programa futuro de mútua cooperação, sem possuir nenhum Plano de Trabalho vinculado ao acordo assinado nesta etapa. Para efetuar a parceria, é necessária a celebração de um novo acordo, acompanhado do seu respectivo Plano de Trabalho, único e específico; obedecendo, para isso, legislação própria.
Para Jorge Mendonça, diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, “o protocolo de intenções é um passo inicial e fundamental para se criar uma cooperação conjunta entre as instituições, para enfrentar novos desafios de forma mais ágil, tecnicamente fortalecidos pela complementação de pontos fortes de ambos”, destaca.