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Como o estado de Nova Iorque está transformando a saúde dos seus cidadãos?

O estado de Nova Iorque conta com o gasto de saúde mais alto pelo Medicaid per capita de 10 mil dólares.

Ouvimos o CEO do New York eHealth Collaborative no HIMSSS.

                O estado de Nova Iorque conta com o gasto de saúde mais alto pelo Medicaid per capita de 10 mil dólares. E algumas particularidades o tornam bem heterogêneas como a existência de 110 planos de saúde, 240 hospitais e 65.000 médicos licenciados, sendo que 18.000 trabalham de modo autônomo. Este cenário altamente heterogêneo já cria uma dificuldade para que as informações de saúde possam ser intercambiáveis e que os vários hospitais e clínicas possam conversar entre si.

                O fato é que antes do Affordable Care Act, “Obamacare”, tinha 2,2 milhões de nova-iorquinos sem seguro de saúde. No momento conseguiu-se colocar 1.2 milhões destes no programa de saúde em que foca-se a atenção primária e ferramentas de prevenção. O fato é que os que não possuíam seguros esperavam uma condição se agudizar, não só custando muito caro, com a média de 10 mil dólares a visita ao PS mas também com risco aumentado de complicações e de mortalidade.

                A transição que se vive no momento é de mudar do pagamento pelo serviço pelo cuidado colaborativo. Isto quer dizer que os incentivos anteriores de pedir exames desnecessários para obter reembolso por parte do médico estão sendo substituído para formação de clusteres de atenção primária com foco em prevenção, em que o cuidado médico é a forma de pagamento e que o paciente precise somente pagar pelo plano anual sem que incorra em custos adicionais dispendiosos.

                O mercado de 150 bilhões de Nova Iorque está se mudando para permitir uma comunicação mais ágil e fluida entre os profissionais da saúde e em engajar os pacientes no próprio cuidado da saúde. O primeiro ecossistema surgido neste sentido é o SHIN-NY: Statewide health information Network for New York. É uma iniciativa do próprio estado em que estabelece que é necessário um acesso abrangente às informações do paciente pelos prestadores de saúde, criar sistema de notificação para que os pacientes possam monitorar e engajar na própria saúde e utilizar sistemas mobiles que possam “empoderar” o paciente, além de criação de ferramentas de empoderar a comunidade.

                Neste projeto também conta com a criação de uma aceleradora do estado de Nova Iorque, que já entre na sua terceira turma este ano. A aceleradoa digitalhealthaccelerator.org é uma iniciativa em conjunta do eHealth Collaborative, do departamento de desenvovlimento econômico do estado e de VCs e hospitais participantes.

                Será que podemos replicar este modelo no Brasil?

TAG: HIMSS mHealth