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Bem estar e prevenção - Por quê os planos de saúde podem oferecer muito mais, principalmente aos idosos ?!

A obtenção de um plano de saúde parece ser o bem mais cobiçado pelos brasileiros depois da compra da casa própria. Ao menos é o que diz pesquisa realizada pelo Datafolha, em abril de 2011. O que vem sendo discutido atualmente, entretanto, é o quanto pode ser obtido através de atitudes saudáveis e proteção à saúde que os convênios médicos não oferecem. Mesmo que se conte com um plano de saúde empresarial ou se pague um convênio médico particular, há muito que se conseguir para manter o bem estar físico, mental e emocional.

Especialmente quanto à população idosa surgiram novas exigências. Na última década ocorreram mudanças na estrutura da população brasileira, com o crescimento da faixa etária de 60 anos e mais, além do aumento da expectativa de vida. Esse fato traz consequências sociais, econômicas, culturais e políticas, para as quais o país ainda não está preparado. Não somente a agenda do governo deve analisar essa nova realidade como prioridade, mas a sociedade em geral e as comunidades locais.

Ações eficazes devem ser adotadas para que essa faixa etária obtenha a melhor qualidade de vida possível. A queda de idosos, por exemplo, tem sido um problema de saúde pública crescente nos últimos anos no Brasil. Cair não faz parte do processo de envelhecimento e pode ser evitado. É preciso conscientizar os idosos desse problema e mostrar a necessidade social de atenção e prevenção a quedas, como parte de um sistema de saúde, que precisa ser eficaz e reduzir seus custos.

                                                                                                                                                                 Image: FreeDigitalPhotos.net

No Brasil, vemos que a luta para que se efetivem leis como o Estatuto do Idoso é ainda difícil. Para que o Estatuto saia do papel é preciso que toda a sociedade reflita e se sensibilize com seus velhos, reconhecendo seus direitos. Os desafios que precisam ser enfrentados em relação ao envelhecimento da população trazem diversas dificuldades. Nada mais justo, entretanto, do que garantir ao idoso a integração à comunidade. O envelhecimento traz consequências para o consumo, impostos, transferência de propriedades, mercado de trabalho, pensões, planos de saúde e assistência médica e organização das famílias. O envelhecimento não é uma doença, mas um processo normal que deve ser objeto de cuidado, não apenas como alvo de soluções médicas dispendiosas, quando ocorrem fases agudas de doenças.

As comunidades precisam desenvolver novas maneiras de ajudar idosos eficazmente. O processo de envelhecimento bem sucedido requer um ecossistema de suporte com conexões sociais e recursos para assistência em várias atividades cotidianas, ligando indivíduos de diversas gerações. As cidades deveriam contar com uma combinação de cuidadores e serviços comunitários de saúde, trabalhando juntos com as equipes de profissionais da saúde.

Infelizmente o cuidado de saúde para idosos é caracterizado por serviços fragmentados, de alto custo, e com resultados inexpressivos. São ignorados os aspectos críticos de qualidade de vida que trazem impacto para a saúde, especialmente os determinantes sociais e de comportamento. Uma grande maioria da crescente população de indivíduos idosos tem o desejo de envelhecer de forma independente em suas casas e comunidades. A maioria enfrenta, no entanto, um conjunto de desafios, como complexas questões de saúde, tendência ao isolamento social e despesas com medicamentos e fisioterapias. É preciso encontrar maneiras de assegurar que todos tenham acesso a um bom sistema de saúde, quando e onde necessitarem. Para isso é importante que se mude o foco do sistema de saúde e dos planos de saúde, que deveriam deixar de se concentrar apenas na doença, o que é inadequado e eleva seus custos. O sistema de saúde deveria criar um compromisso da comunidade para apoiar os indivíduos de uma forma saudável e sustentável em suas próprias casas.

Portanto, ao invés do sistema de saúde e planos de saúde responderem a crises e manifestações agudas de doenças, deveria abrigar ações preventivas e estar atento a indicadores de necessidades, antes que elas se manifestem.

Artigo enviado por Guilherme da Luz, editor dos sites: Plano de Saúde, Empréstimo Consignado, Seguro de Viagem e Curso de Inglês.