Pode parecer estranho para muitos o fato de que o telefone celular será um dos “novos agentes” de saúde mais utilizados pela população mundial dentro dos próximos 03 anos. Pelo menos é o que indicam as pesquisas sobre adoção de aplicativos móveis de saúde. Até 2015 cerca de 500 milhões de pessoas já farão uso dessa inovação em todo o mundo, segundo a Research2Guidance.
Uma rápida pesquisa na loja virtual da Apple dá a dimensão atual da verdadeira corrida que se criou na disputa pelo seu valioso download. Em fevereiro de 2012 existiam 3.500 aplicativos de Saúde e Fitness prontos para serem comprados e incorporados ao seu dia-a-dia. Isso sem falar nas ofertas das lojas virtuais de outros fornecedores, como o Android Market da Google.
Como é de se esperar é difícil separar o joio do trigo na hora de fazer uma escolha. Uma dica é “baixar” a versão gratuita para testar durante um tempo e depois comprar a licença da versão completa. Mas essa não é uma compra qualquer. Trata-se de uma ferramenta que diz respeito à sua saúde – e, portanto, trata-se também de uma área de interesse do próprio Estado. Por isso nos EUA a regulamentação de aplicativos móveis já está em preparativos para ser regulamentado.
No calor das especulações já se levantou a suspeita (prontamente desmentida) de que o próximo passo seria o enquadramento das lojas virtuais de aplicativos de saúde da mesma forma como ocorre com seguradoras e operadoras de saúde. Realmente exagerado.
Mas não deixa de ser mais um importante indicador do fato de que a Saúde está passando por uma profunda transformação com base nas possibilidades da Internet e que você – quando menos esperar – já estará incorporando mais essa novidade na sua rotina.
Homo-conectus, são paulino e administrador com mestrado pela FGV e especialização pelo College of Insurance / NY. Ocupou posições de Diretor Corporativo de Marketing, Diretor de Serviços de Valor Agregado e Digital Head Officer. Implementou projetos nas áreas de cartões, seguros, benefício farmácia, promoção de saúde, medicina preventiva, hospitais, planos de saúde e dental. É fundador da consultoria Digital Health Revolution que dedica-se ao desenvolvimento de projetos digitais para alguns dos mais importantes provedores de saúde do Brasil.