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Apenas 1 a cada 5 brasileiros acredita que o sistema de saúde atende às suas necessidades

Essa tendência está significativamente abaixo da média dos 19 países dos outros mercados pesquisados no estudo

A Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA), uma líder global em tecnologia de saúde, publicou no Brasil o segundo Future Health Index (Índice Futuro de Saúde) anual que revela que apenas um em cada cinco brasileiros concorda que o sistema de saúde local atende às suas necessidades. O estudo encomendado pela Philips pesquisou mais de 33 mil pessoas, de 19 países, sobre suas percepções em relação a se os sistemas de saúde estão prontos para enfrentar os desafios de saúde globais de longo prazo por meio do acesso a cuidados, adoção de tecnologia de cuidados conectados e integração do sistema de cuidados da saúde.

 “O sistema de saúde no Brasil é percebido como frágil, com somente 20% da população em geral concordando que os cuidados com a saúde disponíveis para eles atendem às suas necessidades”, disse Renato Garcia Carvalho, CEO da Royal Philips no Brasil. “Para mudar o sistema e transformá-lo em um futuro sustentável, as necessidades de saúde começam em casa, com foco na prevenção”, completa.

 As principais constatações para o Brasil incluem:

  • Acesso: A falta de acesso aos cuidados com a saúde foi uma das principais questões destacadas no estudo do ano passado, e ainda persiste. A pontuação de percepção de acesso do Brasil em 2017 foi a mais baixa entre os 19 países pesquisados (45,4). O estudo destacou que somente 20% da população em geral e 8% dos profissionais de cuidados com a saúde concordam que o sistema de saúde atende às necessidades da população.
  • Integração: Embora as percepções sobre a integração do sistema de cuidados com a saúde sejam superiores à média global (média de 55,3 no Brasil frente a 54,9 de média para os 19 países), a média de realidade fica bem abaixo da média global (8,7 vs 24,1). Uma possível explicação para a pontuação abaixo da média da realidade é o baixo investimento (em percentagem do PIB) em TI, serviços, software e conectividade nos cuidados com a saúde, em comparação com os outros países pesquisados.
  • Adoção de tecnologia: Em termos de adoção de tecnologia, as realidades entre a população em geral e os profissionais da saúde estão abaixo da média dos 19 países (53,7 em comparação com 57,8, respectivamente), o que indica a necessidade de maior investimento em tecnologia para o setor de cuidados com a saúde.
  • Uso da tecnologia: 52% dos profissionais dos cuidados com a saúde no Brasil relatam usar alguma forma de tecnologias de cuidados conectados em sua prática, e concordam com a população em geral sobre o poder dessas tecnologias para melhorar o tratamento de problemas médicos (92% e 81%, respectivamente), e a saúde geral da população (89% e 80%, respectivamente).
  • No entanto, apenas 21% dos brasileiros sentem-se bem informados sobre as tecnologias de cuidados conectados, sugerindo inseguranças entre os usuários finais e a necessidade de mais educação.

No geral, o estudo deste ano revelou que ainda há muito a ser feito para melhorar a confiança no setor de cuidados com a saúde no Brasil, uma vez que a pontuação geral da percepção de acesso ainda é a mais baixa entre os 19 países pesquisados. Além disso, parece que isso, juntamente com as percepções de qualidade dos cuidados, pode estar impactando a confiança dos brasileiros no sistema de cuidados com a saúde.

A tomada de medidas relacionadas com o acesso e a qualidade dos cuidados provavelmente ajudará a melhorar a confiança e a resolver isso. A Philips considera essencial desenvolver novos modelos de negócios, como parceiras público-privadas. Elas permitem um maior acesso aos cuidados a um custo mais acessível. A parceria público-privada da Philips na Bahia, por exemplo, alcançou 11 hospitais e realizou mais de 180 mil exames médicos em todo o sistema público a um custo mais baixo.

O estudo também revelou perspectivas interessantes, que incluem como os brasileiros olham para a saúde preventiva e como os profissionais médicos e pacientes através de diferentes espaços de saúde, como a cardiologia, estão aproveitando as tecnologias conectadas. Essas informações podem ser encontradas no documento anexo.

Clique aqui para baixar o Future Health Index de 2017 completo.