Foram nada menos que R$ 10 milhões investidos na sétima Unidade de Terapia Intensiva do Hospital 9 de Julho (H9J). O setor é composto por novidades no diagnóstico médico e recursos de ponta em nome da priorização do paciente. "A nova Unidade segue as vertentes já adotadas em toda a instituição com base na excelência técnica multiprofissional e humanização da assistência aos pacientes, acompanhantes, familiares e médicos. Nosso foco é aliar a tecnologia ao que existe de melhor na medicina com um olhar especial sobre o que há de mais importante neste trabalho: o nosso paciente", explica o diretor-geral da instituição, Dr. Alfonso Migliore Neto.
Como as demais UTIs do H9J, o novo setor está alinhado a protocolos multidisciplinares internacionais e possui a retaguarda ambulatorial do Centro de Medicina Especializada (CME) para acompanhamento pós-alta, o Centro de Infusão para quimioterápicos e outros medicamentos. A unidade de saúde, em funcionamento desde 1955, é referência em medicina de alta complexidade, inclusive em neurologia, oncologia, onco-hematologia, gastroenterologia, ortopedia, urologia e trauma.
Confira os principais recursos disponíveis na nova UTI do H9J:
1) Capacidade: o novo setor tem um total de 13 leitos disponíveis para pacientes das mais diversas condições que cheguem à unidade de saúde;
2) Braincare: monitor desenvolvido no Brasil, apenas indicados para casos de estudo, utiliza uma cinta ao redor da cabeça do paciente para aferir a pressão intracraniana por meio de ondas eletromagnéticas, sem necessidade de procedimentos invasivos;
3) Otimização respiratória: com o PulmoVista 500, os parâmetros ventilatórios são otimizados, garantindo oxigenação mais adequada e reduzindo complicações em pacientes com insuficiência respiratória grave;
4) Calorímetro: já existente no mercado nacional, o equipamento que identifica estágio e necessidade nutricional do paciente, a partir de seu gasto calórico, foi integrado de forma inovadora ao setor de UTI;
5) BIS: o equipamento monitora a atividade elétrica da região frontal do cérebro e mede o índice bispectral, utilizado para garantir a dosimetria ideal de sedativos e anestésicos de cada caso, evitando recuperações mais prolongadas;
6) Cores e sons: há um sistema de chamada e comunicação visual que permite à equipe médica identificar a necessidade do paciente antes mesmo de ir até seu leito;
7) Colchões inteligentes: permitem avaliação e ajuste automáticos dos pontos de pressão, evitando escaras e ajudando na movimentação de pacientes com limitações físicas;
8) Computadores beira-leito: instalados em todos os quartos, permitem agilidade no registro de informações por parte da equipe assistencial;
9) Janelas polarizadas: vidros podem ficar opacos ou transparentes, permitindo monitoramento constante do paciente pela equipe, assegurando também sua privacidade.