Um bom sistema de prontuário eletrônico não constrói clínicas de sucesso, ele apenas as revelam. Tanto que computadores e prontuários eletrônicos já fazem parte do ambiente de trabalho em consultórios. Contudo, poucos médicos utilizam esses recursos com frequência para otimizar e melhorar seu trabalho. Dados da Pesquisa TIC Saúde indicam que 61% dos profissionais de saúde utilizam o computador durante a consulta, mas esse número cai para 50% quando perguntado se eles utilizam para além do atendimento. Ou seja, metade abre mão destas tecnologias em sua gestão.
É um desperdício utilizar o prontuário eletrônico “apenas” para armazenar dados cadastrais ou, no máximo, arquivar o histórico clínico. Na verdade, são apenas os dois primeiros passos. Com uma solução na nuvem e as informações disponíveis em qualquer local, é possível aproveitar este serviço em outras áreas, permitindo que o profissional de saúde tenha tempo para se dedicar ao que realmente importa: o atendimento com qualidade de seus pacientes.
Confira alguns pontos que impactam diretamente a eficiência de uma clínica:
Agenda inteligente: com os dados de cadastro e contato da pessoa, é possível automatizar o processo de agendamento de consultas. O prontuário eletrônico pode se integrar ao site e à caixa de e-mail da clínica, permitindo que a pessoa agende um horário de forma online e que um e-mail seja enviado de maneira automatizada pelo sistema para confirmar para o paciente o horário e o endereço agendado.
Gestão financeira completa: os médicos ainda costumam realizar a gestão de suas receitas de forma manual ou, no máximo, com a ajuda de uma planilha simples no computador. Um bom prontuário eletrônico consegue automatizar essa dinâmica e, além disso, ajuda no preenchimento dos documentos das operadoras de planos de saúde, diminuindo a chance de erro e garantindo o pagamento.
Eliminação do papel: a solução também pode substituir e eliminar os documentos em papel no consultório. De acordo com a resolução 1821/07 do CFM (Conselho Federal de Medicina, apenas prontuários que atendam aos requisitos da Certificação SBIS-CFM, com Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS-2), podem substituir o papel na área médica – justamente a categoria que permite a integração com certificado digital. Assim, todos os documentos podem ser registrados, assinados e armazenados no meio eletrônico.
Mobilidade: se o prontuário eletrônico estiver hospedado na nuvem, ele pode ser acessado por qualquer dispositivo com acesso à Internet. Isso permite que o médico possa ver o histórico de um paciente, o receituário, dados financeiros, entre outros, enquanto está viajando ou participando de um congresso, por exemplo.
Segurança dos dados dos pacientes: deixar o histórico do paciente em arquivos físicos não é o meio mais seguro de preservá-los. Além da nuvem, o prontuário eletrônico que atende os requisitos exigidos pelo CFM consegue garantir a segurança da informação no mundo digital graças à organização e disposição dos dados, além de eliminar falhas na comunicação devido a problemas na caligrafia dos profissionais.
O uso do prontuário eletrônico em clínicas e consultórios realmente veio para ficar.