Estamos chegando ao fim do mês dedicado à segurança do paciente, programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) que tem como objetivo trazer reflexões e implementações de boas práticas para garantir essa questão que é fundamental para qualquer sistema e unidade de saúde.
Com o avanço das soluções tecnológicas não podemos deixar de olhar, no contexto da saúde, para o paciente e suas necessidades de monitoração e rastreabilidade em todos os seus processos de atendimento para um total controle de suas prescrições e das práticas profissionais à que é submetido e que interferem diretamente em sua evolução, para o bem e para mal.
Este mecanismo faz todo o sentido em um cenário onde de um lado nos colocamos na era da quarta revolução industrial - marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, e do outro temos estatíticas que apontam que um em cada dez pacientes no mundo é prejudicado por erros durante o atendimento hospitalar, sendo que quase 50% desses casos poderiam ser evitados, segundo dados a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para a segurança deste paciente e das instituições médicas que com ele atuam ser mais efetiva, cada vez mais precisamos convergir para práticas estruturadas em infraestrutura, máquinas e big data que integrem toda a composição de seu atendimento, dentro ou fora da unidade de saúde, mas sempre dentro de um sistema universal de saúde.
Aliado a estas práticas, também a atenção para a capacitação humana para o melhor aproveitamento de todos estes organismos tecnológicos, não apenas no que tange à operação de instrumentos, mas à responsabilidade sobre o manuseio, leitura e análise estratégica de dados, para a devida tomada de decisões que possam readequar rotas, otimizar rotinas, rever erros.
Por fim, apoiando este cenário de problemas com soluções, temos no cerne a logística hospitalar, atuando de ponta a ponta da cadeia, a partir do gerenciamento de compras e armazenamento de medicamentos e insumos médicos, controle inteligente de estoque e demanda, da distribuição assertiva destes produtos para as unidades de atendimento, do controle de prescrição e dispensação dentro das unidades, e da rastreabilidade até a administração do paciente no beira leito.
É uma condição sine qua non, em um processo evolutivo sem volta, que com ou sem crise precisa e irá evoluir em maior ou menor velocidade, para o bem de todos.
Até a próxima!