De tempo em tempo algum incidente envolvendo erros na administração de medicamentos em hospitais são noticiados pela imprensa. Mas, você já parou para pensar que fora os casos que são divulgados pela mídia, quantos ocorrem diariamente, alguns sem grandes consequências, mas outros bem graves, inclusive fatais? Do que se tem notícia nos bastidores do segmento, calcula-se que até 38% dos erros de medicação acontecem no momento da administração.
Embora sempre o problema recaia sobre o profissional de enfermagem que aplica a medicação, é importante destacar que o erro não pode ser atribuído apenas a ele, já que a dinâmica que parte da prescrição pelo médico, segue um fluxo operacional que envolve diversos outros profissionais e setores em almoxarifado, farmácia e afins, de onde muitas vezes ocorrem trocas de informações e medicamentos.
Ligando os pontos ao título deste artigo, não posso deixar de abordar o quão importante é um serviço de inteligência em logística hospitalar para a solução destas ocorrências.
Um perfeito mapeamento de fluxo das prescrições, ancorado em um sistema automatizado, com chaves customizadas e restritas de acesso, rastreando todos os suprimentos e os responsáveis por seu manuseio, da entrada e armazenamento no hospital até o uso no beira-leito, comprovadamente reduz as possibilidades de erro para menos de 1%.
São tecnologias e capacitações que asseguram vidas de pacientes, o emprego de profissionais, e previnem crises financeiras e de imagem para nas instituições.
Afinal, se é para ser notícia, que sejamos com resultados de boa gestão e de qualidade. E você, de que forma quer ser notícia?
Domingos Fonseca, presidente da UniHealth Logística Hospitalar