O mercado de mhealth irá crescer oito vezes ao longo da próxima década. O setor irá movimentar 41,8 bilhões de dólares em 2023, comparados com 5,1 bilhões em 2013, de acordo com um relatório recente da Lux Research.
A empresa define a tecnologia do mhealth como uma alavancagem de ''eletrônicos de consumo comum e tecnologias de comunicação móveis para coletar e analisar dados de saúde pessoal''. A década de grande crescimento será regida por dispositivos de monitoramento de sinais vitais e de diagnóstico vitro, de acordo com o relatório.
Enquanto o financiamento e a receita do mhealth têm sido dominada pelos dispositivos de saúde do consumidor e desenvolvedores de aplicativos, a Lux Research afirma que os dispositivos de mhealth com enfoque clínico irão ''subir em contrapartida aos anteriormente focados em consumidores, depois de um lento começo devido às barreiras de aprovação regulatória e uma lenta integração entre os fluxos de trabalho dos médicos''. A empresa prevê que os dispositivos que monitoram sinais vitais que alavancam as tecnologias móveis irão crescer de 372 milhões de dólares no último ano, para um mercado de 16 bilhões de dólares em 2023. Enquanto isso, os aplicativos de mhealth para consumidores irão também crescer de um segmento de 2,5 bilhões em 2013 para 7 bilhões em 2023.
''Dispositivos para consumidores têm estado na moda, porém, dispositivos clínicos irão ultrapassar em contrapartida suas receitas em 2020, ajudados pelos serviços de software com valor agregado e fluxo de receitas maiores'', disse em um comunicado Nick Kurkjy, sócio da Lux Research. ''Os mercados clínicos serão capazes de pagar muito mais por serviços comparáveis, especialmente se um dispositivo for capaz de reduzir o tempo de recuperação de um paciente, ou taxas de readmissão, o que pode levar a uma diminuição de custos para o provedor de cuidados com a saúde''.
Em 2023, dispositivos de diagnósticos in vitro e monitores de sinais vitais que influenciam as tecnologias móveis irão contabilizar 75% do mercado de mhealth de acordo com a Lux Research. A empresa também aponta para a recente aquisição da Zephyr Technologies pela Covidien e a aquisição Basis Science pela Intel como sinais que uma integração vertical está chegando aos dispositivos de mhealth.
Texto traduzido e adaptado de: MobiHealthNews