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Mercado de mHealth tem poucos grandes apps vencedores

Há agora mais de 100 mil aplicativos nas lojas iOS e Android, de acordo com o mapeamento de um novo relatório da empresa de pesquisa Research2Guidance, o dobro do tamanho do mercado de dois anos e meio atrás.

Eles projetam que o comércio de aplicativos de saúde terá produzido 26 bilhões de dólares em receita até o final de 2017, comparados com 2.4 bilhões de dólares rendidos até agora.

A Research2Guidance descobriu também que um desenvolvedor comum costuma ter sete aplicativos e entre três e cem empregados. Trinta e seis por cento dos editores entraram no mercado nos últimos dois anos.

O mercado tem apenas alguns vencedores, acima do vasto número de companhias lutando abaixo. Por exemplo, 82 por cento dos desenvolvedores geraram menos de 50 mil downloads entre todos os seus aplicativos no último ano, enquanto os 5 por cento que estão no topo chegaram a mais de 500 mil downloads. Adicionalmente, 68 por cento dos editores ganham menos de 10 mil dólares por ano, incluindo os que não tem renda alguma. Dezessete por cento faturam entre 50 mil e 1 milhão de dólares, enquanto os 5 por cento do topo fazem mais de 1 milhão de dólares anuais.

A Research2Guidance analisou as lojas de aplicativos para esse relatório, além de pesquisar com 2032 desenvolvedores para fazer suas previsões. Eles descobriram que 46.2 por cento dos pesquisados acreditam que a saúde móvel irá melhorar o resultado de tratamentos em cinco anos, 43.4 por cento acreditam que irá melhorar o auto cuidado, 42.8 por cento acreditam que irá diminuir o custo da saúde e 42.6 por cento acreditam que irá melhorar a interação médico/paciente.

Por enquanto, porém, a maioria dos aplicativos são ainda sobre fitness ou orientações de bem estar. Em uma amostra de 808 aplicativos das lojas da Apple, Google, Windows e BlackBerry, 30.9 por cento eram sobre fitness. As próximas maiores categorias eram referências médicas (16.6 por cento) e bem estar (15.5 por cento). Na pesquisa, todavia, uma pluralidade de editores de aplicativos (31 por cento) apontou os portadores de doenças crônicas entre seus objetivos, seguido por pessoas orientadas por fitness (28 por cento). Apenas 14 por cento apontaram médicos como público alvo.

Com o tempo, a Research2Guidance acredita que os aplicativos de fitness se tornarão menos importantes. Eles esperam que eles caiam do topo dos assuntos de aplicativos de saúde mais desenvolvidos para o quinto lugar, ultrapassados por utilitários de monitoramento remoto e consultas, entre outros.

Esses alvos de pesquisa nomearam os principais fatores para a adoção de saúde móvel como o aumento de dispositivos capazes (58 por cento) e demanda de usuário e paciente (43 por cento). Os fatores que podem segurar o crescimento são a falta de segurança de dados (34 por cento), falta de padrões (30 por cento) e poucas descobertas (29 por cento).

Finalmente, a Research2Guidance descobriu que 71 por cento dos aplicativos não tem, nem planejam ter, conexão com um API com o objetivo de importar ou exportar dados de saúde. Os aplicativos de saúde que são conectados a mais dispositivos APIs são MyFitnessPal, MapMyFitness, e EveryMove, todos com em torno de 30 integrações. Enquanto isso, os dispositivos que  são conectados a mais aplicativos são o Withings, conectado a 90 aplicativos, e Wahoo, conectado a 70.


Traduzido e adaptado de: MobiHealthNews

TAG: mHealth